Ecofisiologia de mudas de Bauhinia forficata Link submetidas à supressão de rega e posterior reirrigação / Ecophysiology of Bauhinia forficata Link seedlings submitted to irrigation suppression and subsequent re-irrigation

Abstract

Objetivou-se avaliar a ecofisiologia de mudas de Bauhinia forficata Link em resposta à supressão de rega e posterior reirrigação. Para isto, um experimento foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Tecnologia da Produção da Universidade Federal de Alagoas, adotando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial, composto por três tratamentos hídricos (Controle – regado diariamente, Supressão de Rega e Reirrigado) e duas épocas de avaliação, na ocasião da constatação do menor valor do rendimento quântico máximo do fotossistema II (PSII) do tratamento supressão de rega, obtida pela razão Fv/Fm, e após a constatação da normalidade darazãoFv/Fm do tratamento Reirrigado, com dez repetições.O rendimento quântico máximo e efetivo (Yield) e o índice SPAD foram obtidos diariamente sempre na terceira folha totalmente expandida da parte superior da planta. Semanalmente foram avaliados a altura das plantas, número de folhas e diâmetro do caule. No final do experimento foram determinados o comprimento radicular, produção de biomassa seca das folhas, do caule, das raízes e total e a alocação de biomassa para as folhas, o caule e as raízes, o teor relativo de água, além dos pigmentos fotossintetizantes. Em função dos dados obtidos, conclui-se que após 8 dias de estresse hídrico, mudas de Bauhinia forficata são capazes de restabelecer seu metabolismo, comprovado pela eficiência quântica do fotossistema II (Fv/Fm), dois dias após a retomada da irrigação. Sendo capazes de suportar até 8 dias sob estresse hídrico sem comprometer seu metabolismo. No entanto, as mesmas podem ser drasticamente afetadas com a prolongação da intensidade e do tempo de exposição ao estresse

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