O Potencial terapêutico da fotobiomodulação no manejo do AVC: uma revisão sistemática

Abstract

A definição do Acidente Vascular Cerebral (AVC) pela OMS destaca sua natureza súbita e focal, impactando significativamente a saúde global. Com 12,2 milhões de casos incidentes em 2019, o AVC representa uma carga considerável, especialmente em países de baixa renda. No Brasil, o custo do tratamento para pacientes com AVC é substancial. A disfunção mitocondrial nos neurônios é uma característica bioquímica do AVC, levando à redução de ATP. A Fotobiomodulação (FBM) emerge como uma terapia promissora, com potencial para reverter a disfunção mitocondrial e oferecer efeitos neuroprotetores. A diversidade de protocolos de FBM destaca a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre sua eficácia no AVC. Analisar o potencial terapêutico da fotobiomodulação no tratamento do AVC. Este estudo foi fundamentado em pesquisas encontradas no MEDLINE, PUBMED, SciELO e LILACS, realizado sob o protocolo PRISMA, visando investigar o potencial terapêutico da fotobiomodulação no tratamento do AVC. Foram analisados 31 artigos em quatro bases de dados, resultando em 10 selecionados e 5 anexados por preencherem os critérios de inclusão. A extração dos dados foi realizada de forma crítica e qualitativa. Os estudos sobre fotobiomodulação no tratamento pós-AVC apresentam resultados conflitantes. Embora algumas pesquisas mostrem bons resultados, seja na reabilitação motora-espástica, seja na fase aguda do AVC, a literatura encontrada teve várias limitações. Novas pesquisas são necessárias para avaliar a eficácia a longo prazo. A fotobiomodulação mostra-se promissora no AVC, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar sua eficácia

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