Uso de antipsicóticos em idosos: uma revisão de literatura

Abstract

Alguns fatores são adicionais para a alta prevalência de medicações psicotrópicas na população idosa, com destaque para o abandono familiar, a vivência em lares de idosos e outros transtornos mentais. As drogas antipsicóticas são importantes para o tratamento do sofrimento humano, mas seu uso não deve  ser rigoroso e, sim, combinado com cuidados mais extensos e uma interface maior entre a medicação e a psicoterapia. Objetiva-se o presente estudo identificar os antipsicóticos mais prescritos para população idosa, observando a polifarmácia, as comorbidades e a senescência, disponíveis na literatura. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, cujas referências utilizadas foram coletadas a partir das bases eletrônicas de dados: United States National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no período de 2018 a 2023. Foram excluídos 77 artigos por não estarem publicados nos últimos cinco anos. Posteriormente, foram selecionados 27 artigos para avaliação da elegibilidade, sendo lidos seus resumos, excluindo-se 14 por não abordarem a temática, 4 por serem revisão de literatura e 2 por estarem incompletos. Assim, a amostra ficou composta por sete estudos Com base nos resultados obtidos no presente estudo, é essencial observar as interações medicamentosas, da mesma forma que as comorbidades, a fim de qualificar as reais condições de administração dos antipsicóticos em idosos. O cuidado se dá devido ao conhecimento dos efeitos adversos dessa classe medicamentosa, necessitando de prudência na escolha do fármaco na população idosa. Logo, os profissionais de saúde necessitam obter conhecimento técnico e científico atualizados, além de adquirir domínio dos melhores cuidados ofertados ao paciente, cujo objetivo é promover qualidade de vida e bem-estar para esses idosos

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