Manejo de infecção pós-operatória decorrente de ressecção cirúrgica de ameloblastoma unicístico: relato de caso / Management of post-operative infection due to surgical resection of unicistic ameloblastoma: case report

Abstract

O ameloblastoma é o tumor de origem epitelial odontogênica de maior relevância e mais comum entre os tumores epiteliais odontogênicos. Baseados nos achados clinico radiográficos existem três tipos padrões: sólido/multicísticos, unicísticos e periférico/extraósseos, o tipo unicístico é mais frequentemente observado em pacientes mais jovens, com cerca de 50% dos casos diagnosticados durante a segunda década de vida. Sua predileção de desenvolvimento é a região posterior da mandíbula, seguida da região de parassínfise, na maxila encontra-se geralmente na região de molar, podendo se estender-se para o seio maxilar, cavidade nasal ou base do crânio. Embora seja raro o ameloblastoma pode sofrer malignização, expressando-se de dois modos: ameloblastoma maligno e carcinoma ameloblástico. O tratamento varia desde conservador ao agressivo, no entanto é necessário identificar o tipo e subtipo do ameloblastoma, pois cada um apresenta um comportamento biológico diferente ditando assim a decisão terapêutica e o prognóstico. Os métodos conservadores incluem: descompressão, marsupialização, enucleação, curetagem e tratamento físico-químico com ozoto líquido ou solução de Carnoy, já a abordagem agressiva consistem em ressecção marginal, ressecção segmentar e em bloco, com ambos os métodos apresentando vantagens, desvantagens e variadas taxas de recorrência. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico com infecção pós-operatória como complicação de tratamento cirúrgico de ameloblastoma unicístico tipo mural

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