Avaliação do transtorno de ansiedade em pacientes pós-angioplastia coronariana em um hospital de referência cardiológica / Evaluation of anxiety disorder in post-coronary angioplasty patients in a cardiological reference hospital

Abstract

Objetivo: Analisar a prevalência de transtorno de ansiedade em pacientes submetidos à angioplastia coronariana em hospital de referência cardiológica. Métodos: Estudo piloto, prospectivo, transversal, descritivo, realizado em um hospital de referência cardiológica no município de Salvador, Bahia. Os dados foram coletados mediante a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (subescala ansiedade – HADS-A) e uma ficha de pesquisa elaborada para o presente projeto. A análise estatística foi realizada com o software R para Windows 3.5.1. A normalidade das variáveis quantitativas foi avaliada pelo teste estatístico de Shapiro-Wilk e pelas características da distribuição (Kurtosis e Skewness). Variáveis que apresentaram normalidade foram comparadas ao desfecho ansiedade mediante o test t-student, enquanto que as variáveis que não apresentaram normalidade foram avaliadas pelos testes do qui quadrado ou exato de Fisher. Nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram entrevistados 28 pacientes, sendo 14 do gênero masculino e 14 do gênero feminino. A média de idade dos pacientes submetidos a angioplastia coronariana foi de 61,1 ± 9,1 anos. A principal situação que levou a angioplastia coronariana foi o IAM tardio (>12h) (64,3%). A prevalência de ansiedade encontrada no estudo foi de 32,1% e desses, 10,7% tinham ansiedade leve e 21,4% ansiedade moderada. Nenhum participante apresentou ansiedade grave. A pontuação no HADS-A foi, em média, 6,7 (dp 3,8) na amostra analisada, sendo de 11,4 (dp 1,5) nos pacientes com identificação de ansiedade e 4,6 (dp 2,3) naqueles sem ansiedade. Conclusão: A prevalência do transtorno de ansiedade no pós-angioplastia foi de 32,1%. Indivíduos ansiosos tiveram maior tempo de internação hospitalar, maior prevalência de sexo feminino e apresentavam com maior frequência histórico de doença cardiovascular e transtornos psíquicos prévios, em relação aos pacientes sem ansiedade

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