Abstract

Objetivo: Realizar abordagem familiar em três dos tipos de configurações familiares existentes com pacientes índices com depressão e exemplificar a aplicação de algumas ferramentas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de caráter qualitativo e quantitativo e de natureza investigativa exploratória, realizado com seis tipos de famílias. Os instrumentos utilizados foram questionário sociodemográfico, produzido pelos próprios autores e aplicado em visitas domiciliares, utilizando como critério depressão em pelo menos um membro de cada família e um roteiro de aplicação das ferramentas genograma, ecomapa e ciclo de vida. Resultados: A amostra apresentou três tipos de configurações familiares com duas famílias dos tipos nuclear, monoparental e extensiva. De acordo com as ferramentas utilizadas os resultados obtidos mostram que as trocas emocionais intrafamiliares, as ligações da família com o meio e a forma de cada família lidar com os ajustes da etapa de desenvolvimento em que se encontram influenciam no convívio uma vez que quando se encontra fragilizada a probabilidade de um desequilíbrio emocional e do surgimento de uma possível doença são mais prevalentes. Conclusão: As ferramentas utilizadas na abordagem familiar permitiram uma visão holística e detalhada das famílias entrevistadas e melhor percepção para favorecer a abordagem profissional.

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