Abstract

A desertificação é um fenômeno que resulta da combinação de fatores naturais, principalmente as episódicas secas; e de fatores antrópicos, como sobrepastoreio, desmatamento e remoção da cobertura vegetal, juntamente com as atividades agrícolas que ocorrem acima da capacidade de suporte do ambiente. No Brasil o bioma Caatinga é o mais atingido, perdendo apenas para a Floresta Atlântica e o Cerrado. Estima-se que 80% da vegetação encontre-se completamente modificada, devido ao extrativismo e a agropecuária, apresentando-se a maioria dessas áreas em estádios iniciais ou intermediários de sucessão ecológica. Entretanto, o objetivo da presente pesquisa bibliográfica foi mostrar as causas e as consequências da desertificação da Caatinga e os métodos que são atribuídos para prevenção. É preciso ressaltar que as restrições físicas e químicas dos solos, a escassez de água no Semiárido nordestino, bem como a exploração intensiva dos recursos naturais e o super pastoreio tornam a Caatinga vulnerável à desertificação e à ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora nativa da região, entretanto, esse processo pode ser controlado, evitado, e até mesmo revertido, desde que haja o envolvimento da população e que os órgãos governamentais proponham soluções, junto com as comunidades e as escolas e toda a sociedade para resolver, ou ao menos, buscar alternativas sustentáveis, oferecendo auxílio técnico para o manejo dessas áreas e incentivando a preservação ambiental de maneira que não ocorra uma sobrecarga de problemas nas áreas de risco. Nos locais onde o processo de desertificação já se instalou são necessários investimentos para sua contenção; porém, o custo é da ordem de bilhões de dólares

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