O acervo bibliográfico do Gabinete Português de Leitura como lugar de memória e forma reconhecível: considerações acerca dessas aproximações

Abstract

Pretende-se compreender o Gabinete Português de Leitura (GPL) do Rio de Janeiro dentro de uma perspectiva histórico-política que trará como consequência a sua legitimação como espaço de cultura lusa por antonomásia. Busca-se delinear em linhas gerais como língua e literatura portuguesa, tidas como instituições, foram apropriadas pelo GPL como elementos na construção de uma instituição identitária portuguesa em solo brasileiro. Como suporte teórico-metodológico far-se-á uma abordagem em três linhas: a primeira tem por foco entender o GPL como instituição a partir de Douglas (1997), dessa autora também se apropria o conceito de “forma reconhecível”. A segunda linha trará à discussão as ponderações de Namer (1987) ao analisar as escolhas dos livros que compõem uma biblioteca como construção de memória e, por fim, pretende-se categorizar o acervo do GPL como um lugar de memória tendo como base a ideia de Nora (1993)

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