El artículo analiza las dinámicas de funcionamiento de los espacios de cuidado comunitario en barrios sociosegregados de la ciudad de Córdoba, Argentina, a partir de considerar las estrategias de sostenibilidad de la vida que se despliegan en los procesos de producción social del hábitat. En un contexto de creciente precarización de la vida, agudizado por los efectos de la pandemia de COVID-19, propone que los espacios de cuidado comunitario expresan un saber hacer que se transmite generacionalmente y se vincula directamente con el territorio habitado y vivido. Con base en un trabajo de campo cualitativo con referentes de comedores comunitarios durante 2021 y 2022, reflexiona sobre la organización comunitaria como hacedora de las condiciones necesarias para generar una “habitabilidad” más dignaThis paper analyzes the way in which spaces of community care operate in relegated neighborhoods of the city of Cordoba, Argentina, by considering the strategies of sustainability of life that are deployed in the processes of social production of habitat. In a context of increasing precariousness of life, exacerbated by the effects of the COVID-19 pandemic, it proposes that community care spaces express a know-how that is transmitted generationally and is directly linked to the inhabited and lived territory. Based on a qualitative field work with people who work in community soup kitchens during 2021 and 2022, this paper reflects on how community organization generates the necessary conditions to create a more dignified “habitability”.Este artigo analisa a dinâmica do funcionamento dos espaços de cuidados comunitários em bairros socialmente segregados da cidade de Córdoba, Argentina, considerando as estratégias para a sustentabilidade da vida que são implantadas nos processos de produção social do habitat. Num contexto de crescente precariedade da vida, exacerbada pelos efeitos da pandemia da COVID-19, propõe que os espaços de cuidados comunitários expressam um know-how que é transmitido de geração em geração e que está diretamente ligado ao território habitado e vivido. Com base no trabalho de campo qualitativo com cozinhas comunitárias em 2021 e 2022, reflete sobre a organização comunitária como criadora das condições necessárias para gerar uma “habitabilidade” mais digna