This article is an experience report in the condition of interpreter-creator of the show [title of the show removed for evaluation] created by black artists in Rio Grande do Sul as part of the Project [name removed for evaluation], in 2016. The experience in the artistic immersion during the creative process and the dialogue with black authors and intellectuals anchor this writing, allowing a reflection on the notions of black women that operate in gaucho society from memories written on the body. The historical rescue of the black female presence in the state and the reafricanization of the image of Yemanjà took place through an active interaction based on the memory of our ancestors where we established a relationship of continuity with the past, working the present to project a promising future for the community. black gaucho. This process consequently promoted fertile ground for the (re)signification of the social and artistic experience of black women based on memories, identities and identity processes, in relationships of belonging, empowerment and reception.Este artículo es un relato de experiencia en la condición de intérprete-creadora del espectáculo [título del espectáculo eliminado para evaluación] creado por artistas negros en Rio Grande do Sul como parte del Proyecto [nombre eliminado para evaluación], en 2016. La experiencia en la inmersión artística durante el proceso creativo y el diálogo con autores e intelectuales negros anclan este escrito, permitiendo una reflexión sobre las nociones de mujer negra que operan en la sociedad gaucha a partir de memorias escritas en el cuerpo. El rescate histórico de la presencia femenina negra en el estado y la reafricanización de la imagen de Yemanjà se realizó a través de una interacción activa basada en la memoria de nuestros antepasados donde establecimos una relación de continuidad con el pasado, trabajando el presente para proyectar un futuro prometedor. futuro para la comunidad gaucho negro. Este proceso, en consecuencia, promovió un terreno fértil para la (re)significación de la experiencia social y artística de las mujeres negras a partir de memorias, identidades y procesos identitarios, en relaciones de pertenencia, empoderamiento y recepción.Este artigo é um relato de experiência na condição de intérprete-criadora do espetáculo “Negressencia: mulheres cujos filhos são peixes”, criado por artistas negros e negras no Rio Grande do Sul como parte do Projeto Negressencia, em 2016. A experiência na imersão artística durante o processo criativo e o diálogo com autoras e intelectuais negras ancoram esta escrita, possibilitando uma reflexão acerca das noções de mulheres negras que operam na sociedade gaúcha a partir de memórias grafadas no corpo. O resgate histórico da presença feminina negra no estado e a reafricanização da imagem de Yemanjá se deram através de uma interação ativa baseada na memória de nossas antepassadas. Por meio dela, estabelecemos uma relação de continuidade com o passado, trabalhando o presente para projetar um futuro promissor para a comunidade negra gaúcha. Este processo promoveu, consequentemente, um terreno fértil para a (re)significação da experiência social e artística de mulher negra com base nas memórias, nas identidades e processos identitários, nas relações de pertencimento, empoderamento e acolhimento