Introdução: Em cuidados paliativos, os distúrbios do sono constituem um desafio, sendo a insónia e a hipersónia os mais frequentemente relatados. O padrão de sono pode ser melhorado através da implementação de intervenções não farmacológicas.
Objetivo: Mapear e sintetizar a evidência de intervenções autónomas de enfermagem para melhorar a qualidade do padrão de sono nos doentes em cuidados paliativos.
Métodos: Scoping review, sustentada na metodologia de Joanna Briggs Institute, obedecendo aos critérios de elegibilidade com base na População, Conceito e Contexto. A pesquisa foi conduzida em duas bases de dados: CINAHL Complete e MEDLINE Complete. A análise da relevância dos artigos e extração dos dados foi realizada por dois revisores independentes. Utilizaram como critérios de inclusão a população adulta, com necessidade de cuidados paliativos e a descrição de intervenções não farmacológicas para melhorar a qualidade do padrão de sono.
Resultados: Foram analisados cinco estudos e identificadas as intervenções não farmacológicas presentes: intervenção cognitivo-comportamental e ambiental, a hipnoterapia, a utilização do óleo de lavanda e o toque terapêutico.
Conclusão: Todos os estudos analisados identificam estratégias não farmacológicas, que podem confirgurar intervenções autónomas de enfermagem fundamentais para a melhoria da qualidade do padrão de sono dos doentes em cuidados paliativos. Embora as estratégias aplicadas fossem distintas, todos os autores comprovam melhoria efetiva da qualidade do padrão de sono dos participantes após a sua implementação
