What is the reason for the divergent responses of Member States to the Refugee Crisis? A critique of the Common European Asylum System during the 2015 Refugee Crisis
This study seeks to reflect an analytical exercise to find out, in detail, the reason for the divergent responses of Member States to the Refugee crisis during the years 2015 to 2017. Furthermore, it had secondary objectives: i) to Investigate the means of communication that can and might prevent future crises; ii) To investigate the reasons for the differentiation in strategy between member states for internal and foreign policy reasons. The work intends to analyse in detail the different behaviours of Member States towards the Refugee Crisis to develop a future proposal to avoid such a gap in the European asylum system and avoid a divergent response of Member States towards the Humanitarian Crisis shortly.
In this Master's dissertation, we made a combination of methods and techniques used in social sciences. The procedure for the collection and processing of data was based on: i) bibliographic, documentary and news analysis; ii) analysis of available statistical data on migration in the European Union, and more in-depth for the following Member States: Germany, Italy and Hungary; iii) direct interviews with an individual actor. As a result of the war in Syria and Iraq, the civil war in Afghanistan, the dictatorial regime in Eritrea or as a result of the political, religious and human rights violations pressures carried out by the self-proclaimed Islamic State, the instability experienced in the Middle East has produced one of the most significant migratory movements recorded towards
Europe. In 2015 more than 1,300,000 asylum seekers entered European territory via Greece and Italy, by sea and land, and it is estimated that more than 3,700 people died at the Mediterranean Sea crossing. This migratory movement has provoked two types of reactions. On the one hand, those who felt threatened found answers in the growing extremist and populist movements. And
on the other, those who have asked European leaders for a more outstanding commitment to respect human rights and our international obligations in protecting those seeking refuge in Europe.Este estudo procura reflectir um exercício analítico para descobrir, em pormenor, a razão das respostas divergentes dos Estados-Membros à crise dos refugiados durante os anos de 2015 a 2017. Além disso, tinha objectivos secundários: i) investigar os meios de comunicação que podem e podem prevenir crises futuras; ii) investigar as razões para a diferenciação da estratégia entre os estados membros por razões de política interna e externa. O trabalho pretende analisar em pormenor os diferentes comportamentos dos Estados-Membros face à Crise dos Refugiados, a fim de desenvolver uma proposta futura
para evitar uma tal lacuna no sistema de asilo europeu e evitar uma resposta divergente dos Estados-Membros face à Crise Humanitária em breve.
Nesta dissertação de mestrado, fizemos uma combinação de métodos e técnicas utilizadas nas ciências sociais. O procedimento de recolha e tratamento de dados baseou-se em: i) análise bibliográfica, documental e jornalística; ii) análise dos dados estatísticos disponíveis sobre migração na União Europeia, e mais aprofundada para os seguintes Estados Membros: Alemanha, Itália e Hungria; iii) entrevistas directas com um actor individual. Em consequência da guerra na Síria e no Iraque, da guerra civil no Afeganistão, do regime
ditatorial na Eritreia ou em resultado das pressões políticas, religiosas e de violação dos direitos humanos realizadas pelo autoproclamado Estado Islâmico, a instabilidade vivida no Médio Oriente produziu um dos maiores movimentos migratórios registados em direção à Europa. No ano de 2015 deram entrada em território europeu, via Grécia e Itália, por mar e terra, mais de 1.300.000 requerentes de asilo e estima-se que tenham morrido na travessia no Mar Mediterrâneo mais de 3.700 pessoas. Este movimento migratório provocou dois tipos de reação. De um lado, aqueles que se sentiram ameaçados e
encontraram respostas nos crescentes movimentos extremistas e populistas. E por outro, aqueles que pediram aos líderes europeus um maior compromisso pelo respeito pelos Direitos Humanos e pelas nossas obrigações internacionais na proteção daqueles que procuram refúgio na Europa
