Os discursos pluriversos de uma ativista indígena e a interseccionalidade cosmopolítica como o movimento indígena

Abstract

The original peoples of Brazil throughout inter-societal processes were reduced by colonial rule to protected subjects, when the political structure of the State imposed the complete annihilation of political exercise on indigenous people, establishing the restriction of the fundamental rights of the human condition. From the Brazilian Federal Constitution of 1988, the Brazilian State, for the first time in history, established the end of guardianship for indigenous peoples, ascending to the emancipation of indigenous peoples as political subjects of law. In this context, many indigenous leaders led different struggles against their former guardian - the State. Indigenous women gradually began to occupy space in the national political scene, breaking the world of male domination and the intrinsic barriers of local chiefdoms based on the chiefdom. Our research aimed to understand the political role of the female leader Sônia Guajajara, analyzing her main speeches from the perspective of highlighting the constancy of the rhetorical intersectionality between cosmopolitics and ethnopolitics. Methodologically, we will resort to public and private speeches, as well as those restricted to village life and everyday speeches given by her over the last ten years in different scenarios. In this context, we established theoretical-analytical debates with female authors, such as Isabelle Stengers, Marisol De la Cadena, Donna Haraway, Débora Danowiski, who shed light on the cosmopolitical, ethnopolitical debate and the reflections on the anthropocene intervention that are widely shared in the activist's discourse. indigenous Sônia Guajajara.Los pueblos originarios de Brasil a lo largo de procesos intersociedades fueron reducidos por el dominio colonial a sujetos protegidos, cuando la estructura política del Estado impuso el aniquilamiento total del ejercicio político a los indígenas, estableciendo la restricción de los derechos fundamentales de la condición humana. A partir de la Constitución Federal brasileña de 1988, el Estado brasileño, por primera vez en la historia, estableció el fin de la tutela de los pueblos indígenas, ascendiendo a la emancipación de los pueblos indígenas como sujetos políticos de derecho. En este contexto, muchos líderes indígenas lideraron diferentes luchas contra su antiguo tutor: el Estado. Las mujeres indígenas comenzaron gradualmente a ocupar espacio en la escena política nacional, rompiendo el mundo de la dominación masculina y las barreras intrínsecas de los cacicazgos locales basados ​​en el cacicazgo. Nuestra investigación tuvo como objetivo comprender el papel político de la líder femenina Sônia Guajajara, analizando sus principales discursos desde la perspectiva de resaltar la constancia de la interseccionalidad retórica entre cosmopolítica y etnopolítica. Metodológicamente recurriremos a discursos públicos y privados, así como restringidos a la vida del pueblo y discursos cotidianos pronunciados por ella a lo largo de los últimos diez años en diferentes escenarios. En este contexto, establecimos debates teórico-analíticos con autoras, como Isabelle Stengers, Marisol De la Cadena, Donna Haraway, Débora Danowiski, quienes arrojan luz sobre el debate cosmopolítico, etnopolítico y las reflexiones sobre la intervención antropocena que son ampliamente compartidas. en el discurso de la activista indígena Sônia Guajajara.Os povos originários do Brasil ao longo dos processos intersocietários foram reduzidos pelo domínio colonial a sujeitos tutelados, quando a estrutura política do Estado impôs o aniquilamento pleno do exercício político aos indígenas, estabelecendo o cerceamento aos direitos fundamentais da condição humana. A partir da Constituição federal brasileira de 1988, o Estado brasileiro pela primeira vez na história estabeleceu aos povos indígenas, o fim da tutela, ascendendo a emancipação dos povos indígenas como sujeitos políticos de direito. Nesse contexto, muitas lideranças indígenas protagonizaram diferentes lutas contra o seu antigo tutor - o Estado. As mulheres indígenas gradativamente passaram a ocupar espaço no cenário político nacional, rompendo o mundo de dominação masculina e as barreiras intrínsecas das chefias locais pautadas no cacicado. Nossa pesquisa visou compreender o papel político da liderança feminina Sônia Guajajara, analisando seus principais discursos na perspectiva de destacar a constância da interseccionalidade retórica entre cosmopolítica e etnopolítica. Metodologicamente, recorreremos aos discursos públicos e privados, bem como os restritos a vida aldeã e as falas do cotidiano proferidos por ela ao longo dos últimos dez anos em diferentes cenários. Nesse contexto, est.abelecemos debates teórico-analíticos com autoras mulheres, como Isabelle Stengers, Marisol De la Cadena, Donna Haraway, Débora Danowiski, que lançam luz acerca do debate cosmopolítico, etnopolítico e as reflexões da intervenção antropoceno muito partilhadas no discurso da ativista indígena Sônia Guajajar

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