Objective: to understand how relational events, contraceptive positions and negotiations with the partner about having a child are implicated in the participants’ pregnancies. Method: A total of 16 pregnant young women aged between 15 to 19 years who became pregnant intentionally, selected from a socially vulnerable territory in a Brazilian state capital, participated in the study. Face-to-face interviews guided by themes were conducted, with additional use of the self-portrait, relational map, photo elicitation, and WhatsApp resources, considering Thematic Content Analysis concepts. Results: the pregnancies were intimately related to the intention of building a family with children, to the construction of affective-sexual trajectories directed at this outcome, with secondary contraception, and to the decision of having a child, little reflected and negotiated, characterized by pressure, imposition and transfer of responsibility, exercised by both. Conclusion: when discussing pregnancy during adolescence, health professionals must consider the subjective, relational, agency and social aspects imbricated in such choice.Objetivo: entender como eventos relacionais, posições sobre métodos contraceptivos e negociações com o parceiro sobre ter o filho encontram-se implicados nos engravidamentos das participantes. Método: participaram dezesseis grávidas entre 15 e 19 anos, que intencionaram o evento, selecionadas em território de vulnerabilidade social de uma capital brasileira. Foram realizadas entrevistas presenciais, orientadas por temas, com o uso adicional dos recursos: autorretrato, mapa relacional, foto-elicitação e WhatsApp, considerando preceitos da Análise de Conteúdo Temática. Resultados: os engravidamentos mostraram-se intrincados à intenção de constituir uma família com filhos, à construção de trajetórias afetivo-sexuais direcionadas a esse desfecho, com contracepção secundária, e à decisão do ter filho pouco refletida e negociada com o par, caracterizada por pressão, imposição e transferência de responsabilidade, exercida por ambos. Conclusão: a abordagem, pelos profissionais de saúde, do engravidar de adolescentes requer considerar a influência nelas imbricada de aspectos de ordem subjetiva, relacional, agencial e social