Quando em 1989 comecei a prestar serviço no então Departamento de História da UAL, Manuel Farinha dos Santos (MFS) era para mim um nome de referência da Arqueologia pré-histórica 1 2 e um mero conhecimento de vista1

Homem, Armando Luís de Carvalho Homem

Portuguese

Camões - Repositório Institucional da Universidade Autónoma de Lisboa

Manuel Farinha dos Santos e a Direcçãodos Departamentos de História ede Ciências Humanas da UAL(1991-1995)Armando Luís de Carvalho HomemQuando em 1989 comecei a prestar serviço no então Departamento deHistória da Ual, Manuel Farinha dos Santos (MFS) era para mim um nome dereferência da Arqueologia pré-histórica 1 2e um mero conhecimento de vista1.Mas o estreitar das nossas relações em breve iria alterar o panorama descrito.Ainda que não longas, conversas havidas logo no ano de 1990 me forammostrando a grande quantidade de Amigos comuns: até porque MFS, licenciadoem Histórico-Filosóficas pela Fl/Ul (1958) e pouco depois assistente da suaAlma Mater3, com uma actividade intelectual centrada, essencial embora nãoexclusivamente, na Arqueologia Pré-Histórica, conhecia numerosos Mestresportuenses, bem como outras figuras ligadas à vida cultural da Invicta'. JoséAntónio Ferreira de Almeida (1913-1981), seu Mestre na Fl/Ul, cujas ricapreparação e qualidades de expositor sempre admirou; Luís de Pina (1901-1972), mestre de Medicina, antigo Presidente da Edilidade e vulto marcante naemergência da actual Fl/Up, onde, de 1962 a 1965, ensinou Psicologia e exerceuas funções de delegado do Reitor4; António Cruz (1911-1989), seu confrade naAcademia Portuguesa da História (Aph), com quem privara pelo menos desdeos Colóquios Portuenses de Arqueologia, realizados nos anos 60 pelo Centro1 Carlos Alberto Ferreira de Almeida (1934-1996) citara-mc abundantemente trabalhos seus nas cadeiras de Pré-História (1968/69) c de Arqueologia (1971/72).2 Por ocasião do 3.° Congresso Nacional de Arqueologia (Porto, Fac. Letras, Nov. 1973).3 Até 1968.4 Que era o lente de Engenharia Electrotécnica Manuel Corrêa de Barros Jr. (1904-1991, Reitor 1961-1969). Luísde Pina foi assim, de facto c oficiosamente, o primeiro Dircctorda FL/UP.-13-de Estudos Humanísticos5', Bernardo Xavier Coutinho (1909-1987), tambémseu confrade e companheiro de lides portuenses; Luís de Oliveira Ramos, seualuno na Fl/Ul, pontualmente Colega na mesma Escola e confrade académico;Humberto Baquero Moreno, também antigo aluno e confrade; Carlos AlbertoFerreira de Almeida, já mencionado6, com quem partilhava tanto os interessesintelectuais como o Amor à Vida-, Vítor e Susana Oliveira Jorge, igualmenteseus alunos na Fl/Ul, cuja acção por novos caminhos de uma Pré-História doterritório português sempre admirou, ainda que - quanto mais não fosse porgeração e formação - com eles nem sempre se sintonizasse7; Armando CoelhoFerreira da Silva, a quem o ligava o comum entusiasmo pelos castros do nossoNoroeste (mesmo que matéria não objecto de estudo seu «ex professo»); emais uns tantos que ainda poderia mencionar.Uma relação de grande cordialidade cedo se estabeleceu entre nós. Umqualquer encontro - v.g. uma reunião do Conselho Escolar do Departamento -podia dar azo a dois dedos de conversa, em tomo de referenciais comuns;referenciais e não só: Homem de grande cabedal de leituras e interesses, MFSfalava e gostava de ouvir falar sobre questões bem para além das suas temáticasinvestigativas directas: a História da Historiografia ou do Ensino Superior no’ortugal do século XX, por exemplo, eram questões que profundamente onotivavam; e também aí, e nos mais diversos lugares ou instituições, conhecia,conhecera ou guardava memória de figuras-chave.MFS conservava ainda muita da robustez física que sempre fora suaimagem de marca. E nele se continuavam a aliar, harmonicamente, a bonomiaprópria de quem já não estava longe do «limite de idade» da Função Pública ea autoridade e temperamento bem evidentes a quantos o tivessem conhecidoem anteriores contextos profissionais (Fl/Ul, Panteão Nacional, tempos daUniversidade Livre...).5 Instituição criada cm 1947, na confluência da UP, da Câmara Municipal do Porto c do Instituto de Alta Cultura.Ministrava Ensino Superior livre c concedia apoios à investigação científica. Os lentes de Medicina Amândio Tavares(1900-1974, Reitor da UP, 1946-1961), o já referido Luís de Pina e Fernando Magano (Vicc-Reitor da UP durante omandato de Amândio Tavares) foram algumas das figuras determinantes no seu arranque. Com a criação da actualFL/UP, o CEH passou a estar anexo à nova Escola (até 1974).‘ V. supra, n. *.’ MFS foi, ca. 1992, um dos proponentes do ingresso de Vítor Oliveira Jorge na Academia Portuguesa da Historia.-14-Chegou o ano de 1991. As eleições departamentais a ter lugar em Julhovieram a criar-me uma situação inimaginável no dealbar do ano: a insistênciade diversos Colegas, a partir de finais de Abril / princípios de Maio, no sentidode aceitar candidatar-me à Direcção do Departamento de História. Situaçãoinesperada - sempre me concentrara na pesquisa e na docência, com raraspassagens por órgãos de gestão na minha Escola de origem - e necessariamenterecebida com hesitação e reserva. A simpatia patenteada e os prometidos - edepois nunca regateados - apoios de tanta e tão boa gente com quem contacteiao longo dos meses de Maio e Junho acabaram por me fazer decidir pela positiva.E assim nasceu uma lista candidata, segundo a modalidade - estatutariamenteprevista - de uma Comissão Directiva do Departamento, composta por mimpróprio como candidato a Director, por MFS como candidato a Vogal e porFernando Carlos Rodrigues Martins (FM) como candidato a Secretário. Bemlonge estava eu de supor que isto iria ser o início de um período de 8 anos (4mandatos) de Direcção departamental na Ual, metade dos quais com MFScomo directo colaborador. Mas não nos antecipemos.As eleições de 1991 tiveram lugar nos dias finais de Julho; para além daverificação de uma participação elevada dos eleitores, para pouco mais houveentão tempo: vinham aí Agosto... e as férias. Portanto, o trabalho da equiparecém-eleita acabou por ter verdadeiro arranque em Setembro. E algo ficoudesde logo patente - e os 4 anos subsequentes se encarregariam de o confirmar:MFS era Alguém Amigo-do-seu-Amigo e de uma insuperável lealdade esolidariedade face a quem passara a constituir um «superior hierárquico» -aliás, fez sempre questão de me tratar por «Senhor Director», «Meu Director»,por mais que eu insistisse no sentido de tratamento menos formal. Mas a suaidiossincrasia assim o ditava...1991/92 e 1992/93 não foram propriamente anos lectivos fáceis. Logoem Set.91 se viu a equipa recém-eleita confrontada com a saída em Diário daRepública da nova estrutura curricular da licenciatura em História, preparadapela equipa precedente8. Não foi questão com dificuldades de maior: asalterações essenciais estavam na criação do Ramo Educacional, na introdução 8 Director: Joaquim Corrcia; Secretário: Miguel Faria.-15-de uma ou outra novas disciplinas9, nalgumas mexidas nas Opções e emalterações pontuais de localização de cadeiras nos quatro anos curriculares.Mais complexo, nesse tardo-Verão de 1991, foi o venno-nos confrontadoscom a decisão da Reitoria de transferir alguns cursos para o então adquirido -e em vias de adaptação - edifício de Campo de Ourique (na Rua Particular àRua Saraiva de Carvalho). Explicar aos Colegas a situação de «factoconsumado» que nos fora colocada e depois preparar a transferência do arquivoe pastas de expediente do Departamento... nada disso foi leve. Mas, aos poucos,uma sensação de casa-nova / fase-nova se foi consolidando entre o CorpoDocente; e quando finalmente, terminadas as obras, se pôde iniciar a actividadelectiva (em 1991/11/11) pode dizer-se que se sentia mesmo algum entusiasmopelo voltar ao trabalho, agora naquele novo enquadramento10.Mas 1991/92 seria muito mais do que isso, afectada que foi a Instituiçãopelos litígios que, a partir nomeadamente de Fev./Mar.92, marcaram ofuncionamento dos Órgãos Centrais daUAL11, e que só se resolveriam em Out.seguinte (com algunspost-scripta no Dep. de História até Jan./Fev.93). Sempreestive convencido de que o termos ido para Campo de Ourique fora providencial:estávamos longe do epicentro das questões, a Casa-Mãe de Santa Marta; aulasp exames em nada foram afectados; e, para além disso, uma equilibradadistribuição de tarefas se delineou no seio da equipa directiva: concentrado euem Campo de Ourique e na burocracia quotidiana do Departamento, a MFS iacabendo o essencial dos contactos com a Reitoria e a FM a articulação com aCeu. Assim conseguimos fazer navegar uma área departamental onde osproblemas seriam assaz sensíveis, mercê de um elevado número de docentes-cooperadores e fundadores da Universidade. Aquela estratégia do«institucionalmente correcto» pode dizer-se que resultou...Resolvida legalmente a questão em Out.92 - com a entrada em vigor denovos Estatutos da Ual e as eleições de que resultaria a constituição da equipareitoral Justino Mendes de Almeida (R.)12/ Albano Pereira Júnior e Luís Moita * V. g. Teoria da História e do Conhecimento Histórico c História da Cultura Portuguesa', como pertenciam ao 4.°ano, só iriam funcionar a partir dc 1994/95.Ainda que o edifício, por si e pelas imediações, estivesse longe das condições ideais: a presença próxima,nomeadamente, de duas torrefaeções dc café era circunstância assaz poluente..." Não é o lugar nem o momento para sobre tal escrever; nem possuirei cu a pena mais apropriada para o efeito.12 Fora já Reitor (1986/87) e depois Vice-Rcitor (1987/92).-16-(VV.-RR.) havia desde logo que preparar o novo ano, que estava à porta. Oque também não foi tarefa de pequena monta: os novos Estatutos previam aelaboração de um Regulamento de Estrutura e Funcionamento para osDepartamentos; havia que mexer de novo no Regulamento (Interno) deAvaliação de Conhecimentos™', finahnente, FM abandonava o lugar deSecretário, passando a Chefe do Gabinete da Reitoria', pelos novos Estatutos,os Secretários de Departamento deixavam de ser eleitos: seriam doravantenomeados pelos Directores, «ouvido o Conselho Escolar» respectivo14. Apóslongos estudos prévios sobre os novos Regulamentos e muitas trocas deimpressões, os projectos para os referidos diplomas foram aprovados - comalterações na especialidade - em Conselho Escolar reunido em 17 de Dezembrode 1992; na mesma reunião, o Conselho pronunciou-se no sentido de «nada tera opor» à nomeação do novo Secretário, proposto por MFS e por mim próprio:o Mestre Francisco Manuel Almeida Correia Teixeira (FT)15 16.O resto do ano escolar de 1992/93, mormente a partir de Março, podedizer-se que decorreu - finahnente ! - com estabilidade. Apenas começou a serpatente que o número de alunos estava num início de decréscimo, o que emMaio levou os Órgãos Superiores da Casa a determinar uma diminuição, parao ano lectivo subsequente, do número de Opções e Seminários emfuncionamento na licenciatura em História *6.1993/94 seria marcado por eleições, traduzidas na recondução da equipa,mas com novidades de enquadramento. Algumas áreas científicas iam agoraconhecer agrupamentos mais vastos, criando-se novos Departamentos, comoo de Ciências Humanas [DCH] (incluindo História, Sociologia e Ciências daComunicação) e o de Ciências Económicas e Empresariais (compreendendoEconomia e Gestão). Cada Departamento continuaria a ter um Director,coadjuvado, em cada uma das áreas, por um Subdirector e um Secretário.11 O anterior, aprovado no Outono dc 1991, consagrara algumas situações derivadas de um efémero Regulamentogeral sobre a matéria; e a simples prática de 1 ano lectivo logo mostrara o seu desajustamento.HTambém o cargo exercido por MFS sofria alteração, neste caso terminológica: passava a designar-seSubdirector.15 Exerceria funções até 1995; é actualmcntc assistente da U. Algarve, para onde se transferiu cm 2000.16 Esta medida acabou por só se concretizar cm 1994/95, quando já funcionávamos no edifício da Boavista: dc 9Seminários passou-sc para 4; dc 5 Opções passou-sc para 3; ocasionalmcntc, cm tempos subsequentes puderamfuncionar 5 Seminários c 4 Opções.-17-É evidente que este novo Departamento de Ciências Humanas acaboupor ser sempre uma estrutura incompleta. Na prática, cada área continuava adeter toda a sua autonomia, só se esboçando um funcionamento departamentalintegrado quando se tratou de discutir a organização de um mestrado comum17.E é claro que a lógica deste Departamento pressupunha a concentração dassuas 3 áreas no mesmo edifício, na circunstância o da Boavista: o que viria aconcretizar-se em 1994/95.Mas não nos antecipemos. As eleições de Novembro de 1993 e ulterioresnomeações dos Secretários ditaram o preenchimento dos cargos pelas seguintesindividualidades:• Director do DCH: O autor destas linhas;• Subdirector do DCH para a Direcção da área de História: MFS;• Subdirector do DCH para a Direcção da área de Sociologia:Policarpo dos Santos Lopes;• Subdirector do DCH para a Direcção da área de Ciências daComunicação: António de Lencastre Bernardo;• Secretário do Curso de História: FT;• Secretário do Curso de Sociologia: Paulo Machado;• Secretário do Curso de Ciências da Comunicação: CarlosRicardo.O resto do ano lectivo decorreu calmamente; e ainda houve tempo parapreparar a revisão curricular que se materializaria 1 ano mais tarde, alterandodesde já o estatuto do Ramo Educacional no quadro curricular (do modelointegrado para o modelo sequencial).1994/95 - ano da esperada transferência para a Boavista - acabou porser um dos melhores momentos que até hoje vivi na Ual18. A concentração dasáreas departamentais, o bom relacionamento dos membros do elenco atrás 1 Projcctos não faltaram; mas nenhum, infelizmente, veio a ter concrctizaçáo.“ Embora um facto desse, já na altura, que pensar: a turma diuma do 1° ano de História contou apenas com 32inscritos...-18-referido, a vontade de inovação19, a sensação latente de que os cursos alifuncionantes — que compreendiam ainda as Relações Internacionais —, estavama impor-se pela sua qualidade e que a Ual estava, em certas áreas científicas, aconstituir-se nicho de excelência no Ensino Superior Privado e Cooperativo20...O ano em causa assistiu ainda aos seguintes factos dignos de registo:• O primeiro foi a reestruturação curricular. Consagrando o modelosequencial para o Ramo Educacional, vinha também dar respostaa solicitações várias no sentido da diminuição da carga horária(efectivamente pesada, particularmente no 2.° e no 3.° anos),reduzindo-a em diversas disciplinas (de 4 para 3 ou 2 h. / semana),ao mesmo tempo que se acertavam terminologias, se retocava oelenco das Opções e dos Seminários, etc.• Em 8 de Fevereiro de 1995 tivemos a alegria de lançar, no pátioseiscentista do edifício-sede, o 1.° número dos Anais da Ual / sérieHistória, volume dedicado à memória de Luís de Albuquerque (f1992); no acto usaram da palavra o Magn.0 Reitor, o Presidente daCeu, eu próprio e o Prof. Joaquim Veríssimo Serrão, na duplaqualidade de decano dos doutores em História das Universidadesportuguesas e de Presidente da Academia Portuguesa da História(logo, confrade de vários professores da Ual, um dos quais MFS).* * *MFS já não foi candidato às eleições de Jul.9521. Reconcentrou-se entãona docência e na Direcção do Centro de Estudos de Arqueologia. Sempre assíduoàs reuniões dos órgãos académicos em que tinha assento, sempre assíduo ouvinte ” A isso correspondeu a intensificação dos Ciclos de Conferências que, cm História, remontavam já a 1989/90, nomandato de Joaquim Corrcia. A partir de 1994/95 MFS passou a organizar um Ciclo especifico do Centro de Estudosde Arqueologia, que fundara pouco depois da criação da UAL.20 Vcja-sc, como indicador, o montante da aquisição do grau de mestre por docentes de História: do titular isolado quehavia ao entrar o ano de 1991, passou-sc para 16 ca. 1998.21 Continuando cu cm funções (fui ainda candidato nas eleições desse ano c nas de Ju 1.97), entendi por bem louvarpublicamcntc o desempenho de MFS naqueles 2 mandatos. O que mais não era que um acto de elementar manifestaçãode gratidão - cem tantas instâncias os louvores cm termo de funções quase se banalizaram - acabou por deixá-loprofundamente sensibilizado.-19-de conferencistas e palestrantes que nos mencionados Ciclos intervieram, aindateve forças para intervir na querela suscitada pelo projecto da barragem doCôa e pelo eventual destino das gravuras rupestres; e escusado será dizer quemuito se alegrou com a solução a que se chegou pelo Outono de 1995.Para além disto, a progressão académica dos mais novos -independentemente da área científica - sempre o interessou; o mestrado deGraciana Marques (Unl, 1994) e os doutoramentos de Adolfo Silveira Martins(Sevilha, 1998) e de José M. Rolão (Salamanca, 2000) tornaram-noparticularmente feliz.Em Junho de 1998 foi homenageado pela Reitoria e pela Direcção daCeu no auditório da Boavista: passavam 40 anos da publicação do seu primeirotrabalho arqueológico.Só que nem tudo era felicidade e congratulação: em meados de 2000 amorte de seu Filho constituiu um golpe severo.Ainda viveu para ser co-proponente22 da minha entrada, comocorrespondente, na Academia Portuguesa da História e ver-me eleito (2000).Mas em finais do ano em causa o seu estado físico degradou-se, levandoà suspensão da actividade docente e ao confmamento na residência. Já nãopôde assim assistir à minha primeira comunicação na Academia23; pôde noentanto, com sua Mulher, a inesquecível Sr.a D. Esmeralda, receber-me, tambémconjugalmente acompanhado, em sua Casa e, à volta da mesa de um lanche,conversar sobre coisas recentes e evocar outras mais distantes (a sua capacidadede rememoração permanecia notavelmente intacta). As fotos desse dia mostram-no enfraquecido, sem dúvida, mas com uma expressão de sorriso doce e afável;a expressão de Alguém, por certo, em Paz: com os outros e consigo próprio.Assim o recordarei.Lisboa, 3 de Outubro de 2004“ Foram também signatários da proposta Justino Mendes de Almeida e Henrique Pinto Rema OFM.Em 21 de Junho de 2001, a cerca de 3 meses do seu desaparecimento.-20-1. Com ALCH no “Dia da Universidade” (1993/12/18)2. Subdirector do Departamento de Ciências Humanas (UAL/Boavista, Dez. 94)3. Com Maria Graciana D. Marques num jantar de confraternização do Io ano deHistória (1985)3. Viagem de estudo a Espanha (Mérida) e a França (Paris) [1985].

Manuel Farinha dos Santos e a Direcção dos Departamentos de História e de Ciências Humanas da UAL (1991-1995)

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Manuel Farinha dos Santos e a Direcção dos Departamentos de História e de Ciências Humanas da UAL (1991-1995)

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