Toxicodependência: uma perspectiva global

Abstract

Escolhemos porque pensamos, pensamos porque vemos, vemos porque sem o mínimo de esforço se apresentam aos nossos olhos rostos pesados, marcados, risos que demostram o “contentamento descontente” de quem submergiu no reino dos (im)possíveis sonhos e acordou na rua a “arrumar carros” ou na nossa porta a pedir dinheiro. A escolha desta temática fez-se em primeiro lugar, porque tomou-se um cenário que já não podemos ignorar, porque estes corpos deambulam nas ruas e cantos da cidade, porque com eles convivemos e os seus olhos “opacamente” sorriem para nós. É por isso que merecem o lugar nesta investigação. Falamos de toxicodependentes, corpos que são pessoas, pessoas cuja figura oscila no nosso imaginário entre a representação do doente e do delinquente. É destes mesmos que nos ocuparemo

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