A partir dos Estudos Sociais da Infância e das discussões sobre arte contemporânea e Educação Infantil, o objetivo do artigo é discutir a proposição de instalações efêmeras de jogo enquanto possibilidade de abordagem da arte com as crianças. Em tal direção, o foco de discussão são as relações entre Educação Infantil, docência e arte contemporânea, bem como os conceitos de instalação efêmera de jogo e de performance em situações de brincadeira vivenciadas por crianças. Metodologicamente, o artigo está organizado em três etapas. Na primeira etapa, é apresentada uma revisão bibliográfica sobre a temática da arte contemporânea e da Educação Infantil. Na segunda etapa, são evidenciadas inspirações artísticas e perspectivas pedagógicas para o trabalho com instalações efêmeras de jogo com as crianças. Por sua vez, na terceira etapa, é compartilhado um episódio decorrente de uma investigação, vivenciado por quatro crianças com idades entre 4 e 5 anos durante a realização de uma proposta de instalação efêmera de jogo. Com base nas discussões no âmbito do artigo, é possível inferir a potência das instalações efêmeras de jogo enquanto modo de aproximação entre a Educação Infantil e a arte contemporânea, assim como a relevância das instalações enquanto contextos promotores de brincadeiras, interações e performances pelas crianças.Based on Social Studies of Childhood and discussions on contemporary art and Early Childhood Education, the aim of the article is to discuss the proposition of ephemeral installations for play as a possibility of approaching art with children. In this direction, the focus of discussion is the relationship between Early Childhood Education, teaching, and contemporary art, as well as the concepts of ephemeral installations for play and performance in situations of play experienced by children. Methodologically, the article is organized in three parts. In the first part, a literature review of contemporary art and Early Childhood Education is presented. The second part highlights artistic inspirations and pedagogical perspectives for working with children and ephemeral installations for play. Finally, in the third part, an episode resulting from a research project is shared, experienced by four children aged between 4 and 5 years during a proposal for an ephemeral installation for play. Based on the discussions within the scope of the article, it is possible to infer the power of ephemeral installations for play in bringing Early Childhood Education and contemporary art closer together, as well as the relevance of installations as contexts that promote children’s play, interactions, and performances
