STRUCTURAL, STRATIGRAPHIC AND METALLOGENETIC ASPECTS OF THE PARAGUAY FOLD AND THRUST BELT: IMPLICATIONS FOR GOLD MINERALIZATION AND COLLAGE OF THE GONDWANA: Aspectos estruturais, estratigráficos e metalogenéticos do Cinturão de Dobramentos e de Cavalgamento Paraguai: implicações para a mineralização do ouro e colagem do Gondwana

Abstract

ABSTRACT - Paraguay Belt occupies the western portion of the Tocantins Province, surrounding the Southeast of the Amazonian Craton and the eastern border of the Rio Apa Block, suggesting continuity with Tucavaca Belt in Bolivia. The rocks of the Paraguay belt were initially deposited in a glaciomarine environment in sites proximal to the cratonic area and deeper marine under the influence of turbidite flows in distal sites (Cuiabá Group, Bauxi and Puga Formation). The cap carbonates, thick limestone and dolostone succession of the Araras Group and siltstones and diamictites of the Serra Azul Formation related to Glaskiers glaciation overlay these diamictites (related to Marinoan glaciation). On the top there are terrigenous sediments of the Alto Paraguay Group, represented by sandstones of Raizama and claystones of Diamantino formations, respectively. The belt can be divided into three distinct structural zones: The Internal Domain is comprised of turbidite and glaciogenic sequences. Glaciogenic rocks on the base and carbonaceous and terrigenous sediments on the top occur in the External Domain. Horizontal platformal cover on the Amazonian Craton rocks are characterized by open folds. Structural studies allowed characterization of continuous deformational phases: the main deformational phase generated regional inverse folds with a NE-SW trend and fan geometry. Several regionally widespread lode-type gold deposits related to four types of the quartz veins were identified: type 1 is in concordance to bedding, type 2 is parallel to Sn, type 3 is parallel to Sn+2, and vertical Type 4 (Au-rich) is orthogonal to Sn. Late deformation developed in the Cuiabá region, recorded the closure of the ocean and the invertion where the hydrothermal fluids are the responsible for the orebodies formation. Keywords: Paraguay Belt, Structural, Stratigraphy, Metalogenesis.RESUMO – O Cinturão do Paraguai ocupa a porção oeste da Província do Tocantins, ao redor do sudeste do Cráton Amazônico e a leste do Bloco Rio Apa e aparenta ter continuidade com o Cinturão Tucavaca na Bolivia. As rochas do cinturão do Paraguai foram inicialmente depositadas em um ambiente glaciomarino em locais próximos à área cratônica (Formação Puga) e marinhos mais profundos sob a influência dos fluxos de turbidito em locais distais (Grupo Cuiabá e Formação Bauxi). Os carbonatos de topo e dolomitos do Grupo Araras e siltitos e diamictitos da Formação Serra Azul provavelmente estão relacionados à glaciação Glaskiers que cobrem os diamictitos relacionados à glaciação Marinoana. No topo, existem sedimentos terrestres do Grupo Alto Paraguai, representados por arenitos da Formação Raizama e arenitos da Formação Diamantino. O cinturão pode ser dividido em três zonas estruturais distintas: O Domínio Interno é constituído por turbiditos e sequências glaciogênicas. Rochas glaciogênicas na base e sedimentos carbonáticos no topo ocorrem no domínio externo. Outros sedimentos com dobras abertas ocorrem na área do Cráton da Amazônia e é caracterizado como uma cobertura platformal. Os estudos estruturais sugerem fases deformacionais contínuas, sendo a principal fase deformacional responsável pela formação de dobras inversas vergência NE-SW e geometria tipo fan. Foram identificados vários depósitos de ouro do tipo filão relacionados a quatro tipos de veios de quartzo: o tipo 1 é paralelo ao acamamento; o tipo 2 é paralelo ao Sn; o tipo 3 é paralelo ao Sn + 2; e o tipo 4 é ortogonal a Sn, sendo o mais enriquecido em Au. As deformações desenvolvidas na região de Cuiabá registraram a deposição em ambiente marinho e inversão tectônica, onde os fluidos metamórficos são os responsáveis pelas mineralizações. Keywords: Cinturão Paraguay, Estrutural, Estratigrafia, Metalogêne

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