Este trabalho teve como objeto de estudo o uso dos indicadores prescritivos, adotado pelo TCU para avaliar a Governança de TI. Por intermédio de questionário, aplicado aos gestores dessa área de uma grande estatal brasilleira, objetivou-se verificar a efetividade de tais indicadores a partir da percepção dos gestores de TI, na organização onde atuam. Devido à natureza investigativa, esse trabalho é técnico descritivo e exploratório, adotando a estratégia de estudo de caso, em uma empresa da administração pública, apoiada por análise de conteúdo categorial de Bardin. Fizeram parte dos achados fatores que não são capturados pelo questionário do TCU, como a forte influência de fatores políticos, da cultura e comportamento organizacional, de entidades externas - como a de órgãos reguladores – de fatores psicossociais do trabalho e da tecnologia, entre outros. Identificou-se forte tendência, no entendimento dos gestores, de que os indicadores prescricionais, usados pelo TCU, não geram a contribuição que se espera para governança de TI. Estes resultados, contribuem para o debate, principalmente no que tange a governança de TI e abrem espaços para novas pesquisas na área, que carece de outros estudos comparativos similares