A realização da entrevista ao Professor Jorge Correia Jesuino (JCJ) foi um processo colorido por várias nuances e por vários estados de espírito.
Inicialmente, quando nos foi perguntado se estaríamos interessados em realizar esta entrevista, ficámos eufóricos. Afinal de contas, o professor é, para nós, jovens psicólogos sociais, uma referência, e esta oportunidade representava um momento único. Poderíamos fazer todas as perguntas, tirar todas as dúvidas, enfim, poderíamos aprender coisas novas com um dos primeiros e grandes psicólogos sociais portugueses.
E aqui começaram a surgir as dúvidas e os nervosismos. As nossas questões remetiam-nos para o conteúdo da entrevista. Face a uma pessoa como JCJ, com uma carreira tão brilhante, o que pretendíamos saber? Por onde deveríamos começar?
Mas, o nosso nervosismo dissipou-se quando o professor nos acolheu no seu pequeno, mas aconchegante gabinete, no ISCTE. Aquele que parecia tão distante, aos olhos dos mais novos, acabou por se revelar uma pessoa aberta, simples, bem-humorada e muito acessível, tendo em conta todo o seu percurso de vida e sabedoria. Fomos verdadeiramente surpreendidos.
A “conversa” acabou por ser uma bela viagem pelo tempo, recheada de grandes memórias desde a sua infância até à actualidade, e contribuiu para aumentar, ainda mais, a nossa admiração pelo Professor JCJ.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio