KNOBLAUCH, M. B.

MELLO, I. R.

RACHWAL, M. F. G.

ZANATTA, J. A.

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.21.25 e 26 de agosto de 2022Colombo, PR, Brasil Documentos 384XXI EvIncI da Embrapa Florestasiniciação científicaEvento dePotencial de remanescente urbano de Floresta Ombrófila Mista na mitigação da mudança do climaMariana Borba Knoblauch Graduanda em Agronomia da Universidade Federal do Paraná, Bolsista PIBIC/CNPq da Embrapa Florestas, Colombo, PRIsabela Rodrigues Mello Engenheira-agrônoma, Universidade Federal do Paraná, Bolsista PIBIC/CNPq da Embrapa Florestas, Colombo, PRMarcos Fernando Glück Rachwal Engenheiro-agrônomo, doutor em Conservação da Natureza, Pesquisador da Embrapa Florestas, Colombo, PR, marcos.rachwal@embrapa.brJosiléia Acordi Zanatta Engenheira-agrônoma, doutora em Ciência do Solo, Pesquisadora da Embrapa Florestas, Colombo, PRA preservação de florestas é uma alternativa para mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), os quais alteram o clima global. A contribuição de bosques florestais nativos urbanos na mitigação da emissão de GEE deve considerar o C contido na biomassa vegetal, no solo, além dos fluxos de GEE. No presente estudo determinou-se os fluxos de GEE, o estoque de carbono na biomassa e no solo, além de variáveis ambientais externas ao Bosque Reinhardt Maack, que representa um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, na cidade de Curitiba, PR. As coletas de GEEs foram realizadas mensalmente por três anos, entre 2019 e 2022, mediante uso de câmaras estáticas, sendo a concentração dos gases mensurada por cromatografia gasosa. Para estimar o estoque de carbono da vegetação foram inventariadas parcelas de 30 m x 20 m, nas quais foram medidos o CAP (circunferência à altura do peito) e altura das árvores. No solo, amostras deformadas e indeformadas nas camadas de 0-10 cm, 10-20 cm, 20-30 cm, 30-60 cm e 60-100 cm foram coletadas para a análise da concentração de carbono orgânico e da densidade, respectivamente. Em média, no período monitorado, houve influxo acumulado anual de metano (7,82 kg C-CH4 ha-1), e emissão de N2O (1,03 kg N-N2O ha-1) e de CO2 (10,74 Mg C-CO2 ha-1). O estoque de carbono no solo foi da ordem de 148,2 t C ha-1 e na biomassa de 54,2 t C ha-1. A temperatura média no período no interior do bosque foi 17,2 ºC, enquanto fora do remanescente foi 19,8 ºC. Em termos de estoque de C, o bosque imobiliza no solo e na vegetação mais de 200 t C/ha, o que corresponde ao sequestro de 743 t CO2. A esse valor soma-se anualmente o consumo de 10,4 kg CH4 ha-1, que corresponde a 260 kg de CO2. A emissão de N2O, todavia, corresponde à emissão de 428,5 kg de CO2, que é parcialmente compensada pelo consumo do CH4. Além dessa contribuição à mitigação dos gases de efeito estufa e armazenamento de C, a percepção de conforto térmico é evidente e ressalta a contribuição dos bosques urbanos na regulação climática.Palavras-chave: Gases de efeito estufa; Temperatura; Estoque de carbono.Apoio/financiamento: CNPq; Embrapa.

Potencial de remanescente urbano de Floresta Ombrófila Mista na mitigação da mudança do clima.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1158215/1/EmbrapaFlorestas-2023-Documentos384-Res-21.pdf

Potencial de remanescente urbano de Floresta Ombrófila Mista na mitigação da mudança do clima.

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