Influência do índice de massa corporal na discinesia escapular em estudantes universitários

Abstract

Introdução: O excesso de peso é considerado um problema de saúde pública de ampla complexidade e dentre suas repercussões  está a redução da capacidade funcional. A discinesia escapular (DE) é definida por qualquer desequilíbrio no ritmo escápulo-torácico que gera alteração no posicionamento e mobilidade da escápula. Objetivo: Analisar a relação entre o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) e o desenvolvimento de DE em estudantes universitários. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico onde participaram indivíduos de ambos os sexos com idade entre 18 e 30 anos. A avaliação do índice de massa corporal foi realizada por meio do cálculo do IMC. A avaliação da discinesia escapular foi realizada por meio da escala de pontuação Sick Scapula que consite na avaliação das duas escápulas podendo variar entre 0 (melhor possível) e 20 (pior possível). Processou-se os dados no SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 20.0 e foram realizados os cálculos para análise descritiva, estimação de médias, desvio padrão, erro padrão da média e os testes de Kolmogorov-Smirnov para análise de normalidade e teste de Pearson para análise do coeficiente de correlação. Resultados: A amostra contou com 32 participantes com média de idade 20,18 (±2,05) anos, estatura de 1,64 (±0,08) metros, peso corporal de 63,78 (±14,21) quilogramas, IMC de 23,484 (±5,09) e Sick Scapula de 2,65 (±1,98). O r = 0,178 evidenciou uma baixa correlação entre as variáveis IMC e discinesia escapular. Conclusão: Existe uma baixa correlação entre IMC e discinesia escapular em estudantes universitários

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