Esse trabalho é parte de uma pesquisa desenvolvida para um trabalho de conclusão de curso, realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana. Foi defendido e aprovado em 16 de junho de 2023. O estudo aborda a importância das aulas de química contextualizadas para a formação social e crítica dos alunos, destacando como ainda temos um ensino tradicional e descontextualizado. Tivemos como objetivo investigar as concepções que os alunos que estão saindo do ensino médio possuem sobre a química. Dessa forma, a pesquisa foi desenvolvida amparada numa perspectiva de abordagem qualitativa, utilizando questionários aplicados a uma turma de terceiro ano do ensino médio, no final do ano letivo. As questões buscavam investigar as primeiras associações que os alunos faziam ao pensar na palavra “química” e “cientista”, por exemplo, e de que maneira entendiam seu papel e importância na sociedade. Os resultados revelaram que os alunos associaram a química principalmente a experimentos e fórmulas, demonstrando uma visão empírico-indutivista. Além disso, muitos não conseguem identificar o papel do químico na sociedade, evidenciando a falta de compreensão da contribuição social da química. Nesse sentido, os resultados alertam para a necessidade de um debate mais crítico sobre como o ensino de ciências/química vem sendo desenvolvido nas nossas escolas. Assim, a pesquisa destaca a importância de continuar discutindo e desenvolvendo abordagens pedagógicas que ajudem a quebrar as visões tradicionais e promovam um ensino de química mais contextualizado e socialmente relevante, que relacionem a ciência com a vida cotidiana dos alunos e contribuam para a formação cidadã e crítica
