Stenopodidea is comprised of the family Spongicolidae, which includes five genera (Spongicoloides, Spongiocaris, Spongicola, Paraspongicola, and Microprosthema), and the family Stenopodidae, with four genera (Engystenopus, Odontozona, Richardina, and Stenopus). In Brazil, Stenopodidea is represented by two species of the genus Stenopus and one of Microprosthema. For the present report, five larvae of two Spongicolidae collected during the cruise of the RV Thalassa between Rio Real (BA) and Cabo de São Tomé (RJ) were identified and described. Two species of Microprosthema were identified, one ascribed to M. semilaeve, the only member of Spongicolidae recorded until now in Brazil; and the other to an undescribed species of Microprosthema. The two species can be distinguished by the rostrum, which is as long as the carapace in M. semilaeve and shorter in Microprosthema sp.2; and by the presence of pleural spines on abdominal somites 1 to 3 in M. semilaeve and only on somites 2 and 3 in the second morphotype.Larvas de Spongicolidae (Crustacea, Decapoda, Stenopodidea) do plâncton da região oceânica brasileira. A infraordem Stenopodidea compreende as famílias Spongicolidae, que inclui cinco gêneros (Spongicoloides, Spongiocaris, Spongicola, Paraspongicola e Microprosthema), e Stenopodidae, com quatro gêneros (Engystenopus, Odontozona, Richardina e Stenopus). No Brasil, a infraordem Stenopodidea é representada por duas espécies do gênero Stenopus e uma de Microprosthema. No presente estudo, cinco exemplares de duas espécies de Spongicolidae coletadas durante o cruzeiro do RV Thalassa entre Rio Real (BA) e Cabo de São Tomé (RJ) foram identificados e descritos. Duas espécies de Microprosthema foram identificadas, uma atribuída a M. semilaeve, a única espécie de Spongicolidae registrada atualmente no Brasil, e outra atribuída a uma espécie ainda não descrita de Microprosthema. As larvas das duas espécies podem ser distinguidas pelo rostro, que é tão longo quanto a carapaça em M. semilaeve e mais curto na segunda espécie, e pela presença dos espinhos pleurais nos somitos abdominais 1-3 em M. semilaeve e somente nos somitos 2 e 3 no segundo morfotipo
