Universidade Estadual do Oeste do Parana - UNIOESTE
Abstract
This essay aims to explore the question of Brazilian racial identity and, more particularly, put two well-known authors in dialogue: Gilberto Freyre and Jorge Amado. Both the sociologist from Pernambuco and the writer from Bahia have been repeatedly juxtaposed when one wants to reflect on the construction of Brazilian identity, therefore the comparison that we are establishing here is not new. We believe, however, that the boundaries of this comparison have not been exhausted. A close reading of The Masters and the Slaves (1933) and Tent of Miracles (1968) will allow us, on the one hand, to check how the comparison between the two authors has been made and, second, to confirm or disconfirm if they address and present the question of racial democracy and the nation in the same way.Este ensaio explora a questão da identidade racial brasileira e, mais particularmente, coloca em diálogo dois autores incontornáveis: Gilberto Freyre e Jorge Amado. Tanto o sociólogo pernambucano quanto o escritor baiano têm sido repetidamente justapostos quando se pretende refletir sobre a construção da identidade brasileira, por isso, a comparação que aqui fazemos não é nova. Cremos, contudo, que os limites desta comparação ainda não foram esgotados. A análise de Casa-grande e Senzala (1933) e Tenda dos Milagres (1968) permitir-nos-á, por um lado, verificar de que maneira a aproximação entre os dois autores tem sido feita e, por outro, confirmar ou não se estes abordam a questão da democracia racial e pensam a nação da mesma forma