Oliveira, J. Tiago de

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Repositório Comum

J. P. PEIXOTO ■ J. V. GONÇALVES ■ A. A. MARQUES DE ALMEIDA • J, T. OLIVEIRA ■ J. P. OSÓRIO • R. CARVALHO • L. ALBUQUERQUE - R. RODRIGUES J. V. GOMES FERREIRA " F. D. SANTOS " A. J. ANDRADE DE GOUVEIA • A. M. AMORIM DA COSTA • B. J. HEROLD • JOÃO L. L. C. OLIVEIRA CABRAL ■ J. A. LEITÃO - N. GRANDE - J. C. DA COSTA • A. RODRIGUES • A. TORRES PEREIRA • B. FERNANDES • J. M. GIÃO T. RICO - MILLER GUERRA • M. POR- TUGAL V. FERREIRA' " J. M. COTELO NEIVA ■ A. RIBEIRO • M. TELLES ANTUNES F. C. GUERRA - A. CORREIA ALVES • F. CASTELO-BRANCO • A. FERNANDES A. R. PINTO DA SILVA ■ C. M. L. BAETA NEVES " A. X. CUNHA • A. C. QUINTELA SUZANNE DAVEAU ■ ORLANDO RIBEIRO ■ J. E. MENDES FERRÃO ■ ILÍDIO AMARAL ■ O. TEOTÓNIO DE ALMEIDA - F. GUERRA • ALLEN G. DEBUS WILLIAM R. SHEA ■ A. IRIA ■ F. R. DIAS AGUDO • M. JACINTO NUNES HISTORIA E DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA EM PORTUGAL II VOLUME ÍACL 4 ac I C ê » ■ -• i PUBLICAÇÕES DO II CENTENARIO DA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA LISBOA • 1986 BREVES NOTAS SOBRE A MOSTRA DE BIBLIOGRAFIA E DE INSTRUMENTAÇÃO J. TIAGO DE OLIVEIRA Não foi fácil a escolha das espécies a apresentar na pequena sala de exposições da Academia! Com um largo acervo bibliográfico — mas longos anos de desapoio administrativo e financeiro não permitem ter um inventário/catálogo adequado ao nosso tempo — e uma colecção de instrumentos, em especial relativos ao século XIX, que apesar de várias cessões e perdas tem, ainda, bastante valor, a escolha de espécies foi longa e de iteradas eliminações! Mas tem interesse, talvez, expor, em breves palavras, o como e o porquê do acervo bibliográfico e museológico. A biblioteca e museu remontam longe: além de ofertas desde o início, vêm também da Livraria do Convento de Jesus a que acresceu o Museu de História Natural e Artefactos, o Gabinete de Física, o Labo- ratório Químico, o Medalbeiro e a Galeria de Pintura e, depois o Museu da Ajuda. Depois, pelo legado do P.® Mayne — a que está associado o Instituto e o Museu Maynense, agora informe — a Academia abre também cursos públicos (História Natural, Física e Química, Zoologia, Anatomia, etc.) que, em oerta época dispuseram de larga assistência e foram úteis ao desenvolvimento da cultura e do saber no País, para o que os «arte- factos» bem como outros instrumentos que se iam adquirindo foram essenciais. Desde as Memórias Económicas da Academia, através da Instituição Vacínica, da proposta de um Serviço de Estatística da Comissão Geoló- gica até este Colóquio, assim se vem realizando o seu moto Nisi utile est quod facimus stulta est gloria. 1380 J. TIAGO DE OLIVEIRA E assim se compreende o catálogo, bem reduzido!, das espécies que se poderiam exibir. Refiramos um pouco ao acaso: desde as estantes nobres de que todas as espécies se poderiam indicar mas talvez avultem as obras dos nossos Camões, Pedro Nunes e Abraão Zacuto, podemos passar o Tratado da Pratica de Arismetica que Bertha Frick considera ultrapassar as primeiras Aritméticas de Borghi, de Riese e de Record, a Historia Uni- versal dos Terremotos, os Elementos de chimica oferecida à Sociedade Literária de Rio de Janeiro, o Discurso histórico sobre a Instituição Vaccinica, os Coloquios das Drogas e dos Simples da índia e a Flora Lusitanica, as Dissertações Philosophico-Politicas sobre o trato das sedas até os Portugália Monumenta Histórica e as Cartas de Afonso de Albu- querque. E nos outros aspectos do ensino e difusão da cultura, além dos fósseis expostos há os instrumentos do Museu Maynense, entre os quais, podemos a passo acelerado, citar a Agulha Azimutal, premiada pela Academia, ou a Maquina de Compressão oitocentista, tão rara nos Museus de Ciência. Eis uma corrida vertiginosa, através de uma pequena exibição do material disponível. A sua visita e o catálogo muito mais dizem. E deve necessariamente agradecer-se aos Prof. Doutor Luís de Albuquerque, Dr. Rómulo de Carvalho, Dr. Inácio José Guerreiro, Arq.0 Armando Canelhas, Dr.a D. Maria Fernanda Diniz Correia! Dr. D. Maria da Graça Canelhas e Maria da Conceição da Cunha e Lorena, todo o esforço que permitiu o levar a efeito desta mostra. Referências. Para a história da Academia das Sciencias de Lisboa, (Coimbra, 1927), Christovam Ayres. Ill Jubileu da Academia das Ciências de Lisboa (Coimbra, 1931). A Infância da Academia (Lisboa, 1934), António Baião. A actividade pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa, nos séculos XVIII e XIX (Lisboa, 1981), Rómulo de Carvalho. (Edições da Academia das Ciências de Lisboa). LISTA DAS OBRAS EXPOSTAS NA SALA DA EXPOSIÇÃO ESTANTES NOBRES: LUÍS, Lázaro Livro de Todo o Universo 1563 Lisboa, Academia das Ciências Crónica de Espana, 1344 Lisboa, Academia das Ciências Livro de Orações (Breviário da Condessa de Bertiandos) Séc. XVI Lisboa, Academia das Ciências ANÓNIMO Memoria das Armadas que de Portugal passaram ha índia ... Lisboa, Academia das Ciências NUNES, Pedro Tratado da Sphera com a Theorica do Sol e da Lua ... Lisboa, Officina de Germaão Galharde, 1537 Lisboa, Academia das Ciências PTOLOMEU, Cláudio Geografia Roma, 1508 Lisboa, Academia das Ciências Biblia Sacra (Tomo I) Moguntise, 1462 Lisboa, Academia das Ciências 

Breves notas sobre a mostra de bibliografia e de instrumentação

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