EMBODIED SPACE: DIFFERENCE, LIFE AND SCHOOL

Abstract

Problematizar o espaço é um desafio que a Geografia enfrenta desde sua constituição como ciência. O presente texto busca, por meio de um esforço teórico e de uma experiência vivida em uma escola – ainda em um período de estágio da graduação e que pode ser revivida ao longo da pesquisa de pós-graduação –, pensar como o espaço pode ser entendido como corporificado. Para isso, parte-se do pressuposto de que o espaço é produzido e que o corpo é um elemento fundamental nesse processo de produção espacial, no qual também se produz. Além disso, o processo de produção da diferença interfere diretamente nesses processos produtivos – do corpo e do espaço – que acaba por reverberar no processo de produção da vida. Desse modo, o argumento desenvolvido nesse texto é que a escola, entendida como um espaço produzido pode também ser pensada como um espaço corporificado, oportunizando a renúncia de sua objetificação como mera reprodutora da violência. Contudo, nesse experimento de pensamento, é importante compreender os caminhos que levam à corporificação espacial, no bojo da relação com os estudos queer e a fractalidade, que possibilitam um outro horizonte de análise para se pensar o espaço, o corpo, a diferença, a vida e a escola. Assim, nossos modos de existência podem ser percebidos como fatores de constituição espacial no emaranhado desses processos produtivos que seguem em constante movimento.The problematization of space is a challenge that Geography faces since its constitution as a science. This paper seeks to think about how the space can be understood as embodied from a theoretical effort and an experience lived in a school - when the author carried out the teacher training internship, which can be revived throughout the master's research. For this, it is assumed that space is produced and that the body is a fundamental element in this process of spatial production, in which the body is also produced. Furthermore, the production process of difference directly interferes with these productive processes – of the body and space –, reverberating in the production process of life. Furthermore, the production process of difference directly interferes with these productive processes – of the body and space –, reverberating in the production process of life. In this thought experiment, it is important to understand the paths that lead to spatial embodiment, within the relationship with the queer studies and the fractality. These analytical tools make possible another horizon of analysis for thinking about space, body, difference, life and school. Thus, our modes of existence can be perceived as factors of spatial constitution in the tangle of these productive processes, which are in constant movement

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