Objetivos: El objetivo de este estudio fue analizar la utilidad de la dosis de 100 mg de aspirina como medida de prevención para preeclampsia en pacientes embarazadas de alto riesgo. Métodos: Se realizó un estudio de cohorte retrospectivo de embarazadas de alto riesgo en seguimiento con un protocolo de tensión arterial y se evaluó la utilización de aspirina 100 mg vs la no utilización de la misma, en la incidencia de PREEC. Se realizó estimaciones de riesgos entre ambos grupos sin y con ajuste de variables con modelos de regresión logística binaria. Resultados: Fueron evaluadas 633 embarazadas de alto riesgo con promedio de 30±7 años y 25±8 semanas de gestación, de las cuales 281 mujeres (44,3%) recibieron aspirina. La prevalencia total de PREEC en nuestra muestra fue de 151 embarazadas (23,8%). Las embarazadas que estaban ingiriendo aspirina, desarrollaron menos eventos de PREEC (19.2% vs 27.5%, p=0.019); con OR no ajustado 0.62 (IC95% 0.43-0.91 p= 0.017). Siendo este riesgo similar cuando fue ajustado por edad, antecedentes de preeclampsia, diabetes mellitus e hipertensión arterial crónica. (OR ajustado 0.63 IC95% 0.43-0.92 p= 0.017). Conclusiones: La utilización de aspirina 100 mg por día antes de las 20 semanas de gestación en embarazadas de alto riesgo disminuyó el riesgo de desarrollar PREEC, independientemente de la edad y factores de riesgo.Objectives: The objective of the present study was to analyse the use of 100 g aspirin dose as prevention method for preeclampsia in high risk pregnant patients. Methods: A retrospective cohort study was performed in high risk pregnant patients with a blood pressure protocol, and the use of 100 mg of aspirin vs. its non-use was evaluated in the incidence of PREEC. Estimations between the two groups were performed with and without variable adjustment by means of binary logistic regression models. Results: 633 high risk pregnant patients were evaluated. The average age was 30±7 years old, and 25±8 weeks of pregnancy. 281 women (44.3 %) within this group received aspirin. The total prevalence of PREEC in our sample was 151 pregnant women (23.8 %). Pregnant patients under the aspirin treatment developed less PREEC events (19.2% vs 27.5%, p=0.019); with OR not adjusted 0.62 (IC95% 0.43-0.91 p= 0.017). The risk was similar when it was adjusted by age, preeclampsia history, diabetes mellitus and chronic high blood pressure. (OR adjusted 0.63 IC95% 0.43-0.92 p= 0.017). Conclusions: The use of 100 mg of aspirin a day before the 20th week of pregnancy in high risk pregnant patients decreased the risk of developing PREEC, regardless the age and risk factors.Metas: O objetivo deste estudo foi analisar a utilidade da dose de 100 mg de aspirina como medida preventiva para pré-eclâmpsia em gestantes de alto risco. Métodos: Realizou-se estudo de coorte retrospectivo de gestantes de alto risco em acompanhamento com protocolo de pressão arterial e avaliou-se o uso de aspirina 100 mg versus não uso na incidência de PREEC. As estimativas de risco foram feitas entre os dois grupos sem e com ajuste das variáveis com modelos de regressão logística binária. Resultados: Foram avaliadas 633 gestantes de alto risco com média de 30 ± 7 anos e 25 ± 8 semanas de gestação, sendo que 281 (44,3%) mulheres receberam aspirina. A prevalência total do PREEC em nossa amostra foi de 151 gestantes (23,8%). Mulheres grávidas que estavam tomando aspirina desenvolveram menos eventos PREEC (19,2% vs 27,5%, p = 0,019); com OR não ajustado 0,62 (IC 95% 0,43-0,91 p = 0,017). Esse risco é semelhante quando ajustado para idade, história de pré-eclâmpsia, diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica. (OR ajustado 0,63 IC 95% 0,43-0,92 p = 0,017). Conclusões: O uso de Aspirina 100 mg por dia antes da 20ª semana de gestação em gestantes de alto risco diminuiu o risco de desenvolver PREEC, independentemente da idade e dos fatores de risco.Facultad de Ciencias Médica
