Representando uns dos principais objetos de estudos atualmente, microalgas são, em geral, microrganismos fotossintetizantes altamente capazes de retirar CO2 atmosférico e gerar biomassa rica em biomoléculas de interesse industrial e comercial. No entanto, para obtenção de altos valores de rendimento e produtividade, condições ideais de crescimento são muito importantes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi comparar a influência de biorreatores, ou modelos utilizados para o cultivo, sobre o crescimento e o rendimento de biomassa de Chlorella sorokiniana em meio BG11 e, também, verificar os resultados que o uso de diferentes luzes pode gerar. Para tanto, foram realizados dois experimentos não simultâneos em que, primeiramente, a cepa foi cultivada em dois módulos de cultivos diferentes: módulo novo (MN), com biorreatores e sistema de aeração novos da sala de microalgas; e módulo antigo (MA), utilizando Erlenmeyers, pipeta estéril para passagem de ar e outros componentes. Em um segundo momento, com o intuito de analisar quais luzes e combinações geram maiores crescimentos e, por conseguinte, maiores biomassas secas finais, as microalgas foram cultivadas sob três condições de iluminação diferentes: luz branca (B), luz branca + luz colorida (B+C) e luz colorida (C). Para os dois módulos, temperatura, aeração e pH também foram por espectrofotometria, contagem de células, leitura de turbidez por OD manual e centrifugação e liofilização das biomassas, para saber o peso de massa seca final, foram feitas. Com isso, as análises e os testes mostraram rendimento de biomassa bem maior em MN em comparação com MA e maior crescimento dos cultivos crescidos sob luz B+C, havendo diferenças significativas em ambos os experimentos. Esses resultados permitiram demonstrar a maior eficiência dos novos módulos de cultivo de microalgas da Embrapa Agroenergia e quais luzes utilizadas geram maiores crescimentos, destacando‑se também a importância de se ter condições de cultivo adequadas