O presente estudo objetiva avaliar o efeito da adubação fosfatada na distribuição do sistema radicular da ingá-de-macaco (Inga coreacea), ingá-mirim (Inga fogifolia) e ingá-de-metro (Inga edulis) cultivadas em aléias no estado do Acr

AMARAL, E. F. do

ANDRADE, A. do C.

LIMA, M. V. de O.

LUDEWIGS, T.

MELO, A. W. F. de

MENESES FILHO, L. C. de L.

RECCO, R. D.

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Seção Técnica 1 - iiindivcricln,Ie 	Processos Ftjnci "nois tio SAF Avaliação do efeito da adubação fosfatada na distribuição do sistema radicular da Ingá-de-macaco (Inga coreacea), Ingá-mirim (Inga fagifolia) e Ingá-de-metro (Inga edulis) cultivadas em aléias no estado do Acre [manuel Ferreira do AMARAL( ), Márcio Venicio de Oliveira LIMA(i), Thomas LUDEWIGS(2), Alcimar do Carmo ANDRADE(2), Nilson Gomes BARDALES(3), Luis Carlos de Lima MENESES FILHO(4), Roger Daniel R[CCO(s), Antonio Willian Flores de M[LO(G), Eufran Ferreira do AMARAL(7). (1) UFAC/Embrapa Acre. (2) Parque Zoobotánico-PZ/UFAC. (3) COOPEAGRO. (4) Secretaria do Estado de Produção-SEPRO. (5) P[SACRE. (e) BIOMA/UFAC/LBA. (7) Fmbrapa Acre. Um (los maiores problemas nos sis-temas de produção nos trópicos úmidos é o uso eficiente de um dos recursos mais escassos: a fertilidade do solo. No atual sistema de uso (derruba e queima) adotado na Amazônia, as areas sao abandonadas, depois de 3 a 4 anos de cultivo para recuperaçao natural (Ias carac-teristicas dos solos, através das florestas secun (lá rias. O uso de espécies leguminosas nativas corno fonte de nutrientes para os cultivos é uma prática de baixo custo e que pode ser incorpora (la a o sis te iii a de eu] t ivo atual, trazen do ben e fiei os como: au ni cii to tio tempo de cultivo de uma ni esma área, a umen t o dos estoques totais de nutrientes e aumento no rendimento das culturas. Desta forma, entender o crescimentoRle espécies vegetais, no que se refere a sUa resposta a adubação, é fornecer subsídios para o manejo sustentável da cultura a ser intro-duzida. Os estudos de distribuição radicular em sistema agroflorestais ou em ocorrência nativa, são de extrema importãncia para o manejo das culturas. O presente estudo objetiva avaliar o efeito da adubação fosfatada tia distribuição do sistenia radicular do Inqá-de-macaco (Inqa coreacea), Ingá-mirim (In(ja thgifol/a) e lngá-de-metro (Inga e(huli.$) cultivada em aléias no estado do Acre. O estudo foi realizado em unia área experimental, localizada no canipus univer-sitário da Universidade Federal do Acre. Uma trincheira, com as seguintes dimensões 3,0 x 2,0x 1 ,5m, foi aberta adjacente ao caule das  plantas de cada espécie. Para condução do experimento, foi utilizado o delineamento de blocos inteiramente casualizados, com 02 plantas por seção e espaçamento de 0,5 m entre plantas. Forani selecionadas 02 seções, uma seção coni adubação fosfatada na implantação na dosagem de 509 de Superfosfato Triplo por cova, e outra sem adubação fosfatada, apresentando 1 m2 cada com 05 repetições em cada profundidade, 0-20; 20-40; 40-60; 60-80; 80-100 cm, Respectiva mente. Cada seção, foi escarificada e submeti-da a aplicação de água com pulverizador, para lavagem das raízes, logo após foi sobre-posta ao perfil uma grade de madeira de 11112 . A grade foi dividida em 25 quadrículas de 20 x 20 cada (área útil = 400 cm2). Por meio de uma máquina CANNON E0S 1000F com objetiva de 50-80 mm, cada quadrícula foi fotografada a uma distância fixa de 1 m, com o centro da lente posícíonado perpendicularmente ao ponto médio da quadrícula, de forma a se ter o melhor foco possível das raízes. As fotografias foram digitalizadas, tratadas no COREL DRAW 8.0, e avaliadas no programa S1ARCS (Sistema lntegrado para análise de Raízes e Cobertura do Solo), os dados foram analisados pelo Teste de Tukey a nível de 50/o de probabilidade. Com relação a área de raízes do ingá-de-macaco, lngá-mirirn e lngá-de-metro (Tabela 1), pode-se observar que na profundi-dade de 0-20 cm houve unia superioridade estatística entre as raizes das plantas que Groduondo dc Ai; ruo uni iri, Ri I!sis li; dii Eu li ri!; in A ci e, HP -361 rui 13, ciiixo fins o! 392, 9io Oro o co/A C. comoro! i  rodo e 1. com . he 	 45 III Congresso Brasileiro de Sistemas Agro florestais Tabela 1. Avaliação das médias da área de raízes das espécies de Ingá-de-macaco, lngá-rnirim e Ingã-de-metro expresso em cm2 de raízes/cm2 de solo em diferentes profundidades nas duas seções uti-lizadas por espécie. Profundidade 	 1 ng á -d e-maca co 	 1 n gá -rn irini 	 1 ng á - d e-metro Sem adubo Com adubo Sem adubo Com adubo 	Sem adubo Com adubo 0 - 20 0,30a 0,27b 0,22a 0,22a 0,22a 0,21a 20-40 0,13 a 0,14 a 0,12 a 0,11 	a 0,06 a 0,08 a 40 - 60 0,07 a 0,04 a 0,08 a 0,06 a 0,02 a 0,02 a 60 - 80 0,05 a 0,02 a 0,05 a 0,04 a 0,01 a 0,01 	a 80 - 100 0,02 a 0,01 a 0,02 a 0,03 a 0,00 a 0,00 a As médias seguidas pela mesma letra na linha, em mesma espécie, nâo diferem entre si ao nivel de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Tabela 2. Avaliação das médias do comprimento de raízes das espécies de Ingá-de-macaco, Ingá-mirim e Ingã-de-metro expresso em cm de raizes/cm2 de solo em diferentes profundidades nas duas seções uti-lizadas por espécie. Profundidade 	 Ingá-de-niacaco 	 Ingá-mirim 	 lngá-de-rnetro Sem adubo Com adubo Sem adubo Com adubo 	Sem adubo Com adubo o - 20 0,92 a 1,11 	a 0,66 a 0,60 a 0,49 h 0,64 a 20 - 40 0,62 a 0,56 a 0,66 a 0,45 h 0,30 a 0,34 a 40-60 0,34 a 0,40 a 0,46 a 0,35 h 0,16 a 0,18 a 60-80 0,20 a 0,31 	a 0,31 	a 0,33 a 0,05 a 0,07 a 80 - 100 0,13 b 2,70 a 0,19 a 0.24 a 0,01 a 0,04 a As médias seguidas pela mesma letra na linha, em mesma espécie, não diferem entre si ao silveI de 5O/ 	de probabilidade pelo teste de Tukey. não receberam adubação, demostrando não haver efeito positivo da adubação fosfatada no crescimento da área de raizes do Ingá-de-macaco. Nas demais profundidades não houve diferença significativa entre os tratamentos. Com relação a área de raízes do Ingá-mirim e lngá-de-metro, observa-se que não houve diferença entre os tratamentos nas profundidades, sendo que a espécie ingá-de-metro apresenta cerca de 70/o da área de raízes concentrando-se na profundidade 0-20 cm. Com relação ao comprimento de raizes do ingá-de-macaco, ingá-mirim e ingá-de-metro (Tabela 2), observa-se nas espécies ingá-de-macaco e lngá-mirim, que não houve diferença entre os tratamentos nas profundidades, •exceto na profundidade 80-100 para o lngá-de-macaco, na qual o trata-mento com adubo apresentou maior compri- rnento de raízes devido, provavelmente, às restrições do horizonte plintico que condiciona uma redução da área e aumento do compri-mento, e nas profundidades 20-40 e 40-60 para o Ingá-mirim, na qual o tratamento sem adubo apresentou maior comprimento em função da não influência do adubo no cresci-mento das raízes. Nas raízes da espécie lngá-de-metro, observa-se que na profundidade de 0-20 cm, houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo que a adubação fosfatada neste caso mostrou efeito positivo. Desta forma, apesar de ter áreas iguais, o tratamento com adubo, condiciona uma maior densidade de raízes finas, aumentando o comprimento das mesmas, em cerca de 30%, e, conseqüen-temente aumentando o volume de solo explorado. Com base nos resultados obtidos e Seção Tec,iica 1 - Bdivirsidiide 1 PíOLCSSOS i•jnCiGtiiiS de SAF considerando as condições em que o ensaio foi conduzido, não se recomenda a adubação fosfatada de implantação no ingá de Macaco e no lng5-mirim, pois as mesmas não responder-am a adição de fásíoro 110 solo. A adubação fosfatada apresentou efeito positivo no comprimento de raízes da espécie lngá-de-metro, melhorando a 5rea útil explorada pela espécie. Assim, a dosagem de 50 g de superfosfato triplo/cova, é recomendável na implantação de agroecossis-temas com esta espécie. 47 

Avaliação do efeito da adubação fosfatada na distribuição do sistema radicular da ingá-de-macaco (Inga coreacea), ingá-mirim (Inga fogifolia) e ingá-de-metro (Inga edulis) cultivadas em aléias no estado do Acre.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/506886/1/15816.pdf

Avaliação do efeito da adubação fosfatada na distribuição do sistema radicular da ingá-de-macaco (Inga coreacea), ingá-mirim (Inga fogifolia) e ingá-de-metro (Inga edulis) cultivadas em aléias no estado do Acre.

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