O capim elefante é uma das culturas que mais produzem biomassa e que pode gerar produtos, como biocombustíveis, etanol lignocelulósico, adsorventes, entre outros. Como forma de investigação, o capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) foi analisado pelo processo de pirólise, produzindo bio-óleo e biochar. A influência de parâmetros como umidade, temperatura, análise elementar (CHN) e química (GC/MS) são discutidas objetivando o uso na indústria química. O biochar ativado termoquimicamente com K2CO3 foi avaliado para a remoção do hormônio 17β-estradiol em solução. A caracterização do adsorvente foi realizada através da Microscopia eletrônica de varredura (MEV), pH no ponto de carga zero (pHpcz) e Isoterma de Adsorção/Dessorção N2 (BET). O resultado para análise da área superficial mostrou perfil de isoterma (tipo I) característica de materiais microporosos, com uma área superficial específica de 223,044 m2/g. A escolha do hormônio como contaminante foi motivada pela crescente presença desses compostos em mananciais de abastecimento e causa de danos à saúde humana e vida marinha
