O objetivo deste trabalho foi avaliar a emergência de plantas daninhas em fezes de ovinos, após passagem pelo trato digestório

HEPP, S. S.

LAMEGO, F. P.

MACHADO, Y. M. S.

POLINO, R. do C.

REIMCHE, F. E.

SCHAEDLER, C. E.

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63  EMERGÊNCIA DE ESPÉCIES DANINHAS EM FEZES DE OVINOS  Felipe Esau Reimche1; Ricardo do Couto Polino1; Ygor Mota Soca Machado1; Silas Schneider Hepp1; Fabiane Pinto Lamego2; Carlos Eduardo Schaedler1 1Instituto Federal Sul-rio-grandense, Bagé, RS, Brasil. reimchefelipe@gmail.com; 2Embrapa Pecuária Sul, Bagé, RS, Brasil Destaque: Sementes de espécies daninhas em fezes de ovinos após passagem pelo trato digestório apresentaram viabilidade, indicando potencial de dispersão. Resumo: Plantas daninhas apresentam formas de dispersão distintas como anemocoria, hidrocoria, barocoria e zoocoria. Esta última, pode ocorrer por aderência a pelos e/ou lã dos animais, ou através do trato digestório (endozoocoria). O objetivo deste trabalho foi avaliar a emergência de plantas daninhas em fezes de ovinos, após passagem pelo trato digestório. O experimento foi conduzido na cabanha de ovinos nas dependências da Embrapa Pecuária Sul em Bagé, RS. Foram utilizados cinco animais machos adultos onde cada um foi considerado uma repetição. Foram ofertadas por meio de sonda 5000, 500 e 5000 sementes de Eragrostis plana (capim-annoni), Oryza sativa (arroz daninho) e Amaranthus hybridus (caruru), respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi em esquema fatorial 3x7, sendo o fator A espécies daninhas e o fator B coleta das fezes em dias após ingestão. As fezes foram coletadas a cada 24h durante 7 dias, homogeneizadas e pesadas. Após, foram colocadas em bandejas plásticas para avaliação da emergência em casa de vegetação pertencente ao IFSul - Campus Bagé, com temperatura e umidade controlada. A contagem das plântulas emergidas acumuladas ocorreu até 98 dias após a coleta. Os dados foram submetidos a análise de variância (p≤0,05) e quando significativo utilizou-se o teste de Tukey (p≤0,05). As espécies testadas emergiram em todos os dias de coleta das fezes no total de 235 plantas, equivalente a 2,24% do total de sementes ofertadas. No terceiro dia ocorreu a maior emergência, com 68 plantas emergidas representando 0,62% do total de sementes ingeridas. As espécies capim-annoni e caruru, apresentaram maior emergência no primeiro dia de coleta das fezes, por outro lado, o arroz daninho apresentou maior emergência no terceiro dia de coleta. Com base nos resultados conclui-se que sementes de capim-annoni, caruru e arroz daninho germinam e emergem em fezes de ovinos após passagem pelo trato digestório, apresentando potencial de dispersão endozoocórica.  Palavras-chave: Endozoocoria; Dispersão de sementes; Ovis aries Agradecimentos: IFSul campus Bagé e Embrapa Pecuária Sul.  Instituição financiadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul – FAPERGS e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.  

Emergência de espécies daninhas em fezes de ovinos.

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1152216/1/2022-Anais-cbcpd-1.pdf

Emergência de espécies daninhas em fezes de ovinos.

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