FENOMENOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS ANOTAÇÕES SOBRE OS ESTUDOS AFRICANISTAS NO BRASIL

Abstract

A distinção entre fato e essência é de grande importância para diferenciar as tarefas da ciência e da filosofia, respectivamente, no programa husserliano. O igualamento das ciências históricas e naturais, porém, é exigido pela formulação de uma disciplina eidética pura, o que levantou alguns questionamentos sobre a plausibilidade de tal disciplina. Talvez a eidética não dê conta das características autorreferentes e não objetivas da existência, cruciais para os estudos históricos. No presente artigo, proponho que ainda se pode dizer que as ciências encontram seu limite quando se deparam com perguntas essenciais. Uma revisão do percurso dos estudos africanistas brasileiros, desde o seu início na medicina até chegarmos a uma ciência social pujante, visa identificar os momentos em que o cientista se torna essencialista ou antiessencialista, já não falando apenas enquanto cientista ao definir assimilação, tradição, identidade, etc

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