SEXUALITÄT UND MACHT. EINE LEKTÜRE VON 1 KOR 6,12-20 IM KONTEXT DES IMPERIUM ROMANUM

Abstract

Zu Prostituierten zu gehen, ist aus Sicht des Paulus ein Akt der Mittäterschaft bei der Aufrechterhaltung römischer Macht. Seine Argumentation in 1 Kor 6,12-20 basiert auf seiner Analyse der römischen Herrschaft und ihres Interesses an der käuflichen Sexualität, die Menschen ökonomisch, sozial, vor allem aber körperlich ausbeutet. Ihm geht es dabei um die Würde der Körper der Männer. Leider hat er dabei die Würde der Prostituierten nicht im Blick. Die theologische Vision des Paulus ist das soma Christou, der Leib Christi. Die aus dieser Vision erwachsende Gemeinschaftspraxis setzt er den Gewaltstrukturen des Alltags im römischen Reich entgegen. Eine kontextuelle Auslegung heute findet in der paulinischen Argumentation Anknüpfungspunkte für aktuelle Debatten der Sexualethik, um Freiheit und Verantwortung, Macht, Spiritualität und Gerechtigkeit. SEXUALITY AND POWER: A READING OF 1Co 6: 12-20 IN THE CONTEXT OF THE ROMAN EMPIRE Going to prostitutes is, in Paul's view, an act of complicity in in maintaining Roman power. His reasoning in 1 Kor 6:12-20 is based on his analysis of Roman rule and their interest in the venal sexuality, which exploits people economically, socially, and above all physically. He is concerned with the dignity of men‘s bodies, but unfortunately not with the dignity of prostitutes and their bodies. Paul's theological vision is the soma Christou, the body of Christ. He contrasts the practice of the messianic community resulting from this vision with the violence structures of everyday life in the Roman Empire. A contextual interpretation finds in Pauline argumentation starting points for current debates on sexual ethics, freedom and responsibility, power, spirituality and justice. SEXUALIDADE E PODER: UMA LEITURA DE 1Co 6,12-20 NO CONTEXTO DO IMPÉRIO ROMANO Na perspectiva de Paulo, ter relação sexual com prostitutas é um ato de cumplicidade para a manutenção do poder romano. Sua argumentação, em 1Co 6,12-20, baseia em sua análise da dominação romana e seu interesse em relação à sexualidade comprável, que explora pessoas de forma econômica, social e principalmente corporal. Trata-se, para ele, da dignidade dos corpos dos homens e, infelizmente, ele não se pergunta pela dignidade das prostituídas. A visão teológica de Paulo é o soma Christou, o corpo de Cristo. Ele contrapõe a práxis comunitária que nasce dessa visão às estruturas de poder e violência do cotidiano no Império Romano. Hoje, uma interpretação contextual encontra, na argumentação paulina, pontos de partida para debates atuais acerca da ética sexual, considerando liberdade e responsabilidade, poder, espiritualidade e justiça