O tempo e a rotina na educação infantil : da teoria à voz de professoras

Abstract

Orientador: Professora orientadora: Adriane KnoblauchMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Curso de Graduação em PedagogiaInclui referências : p. 54Resumo : Esta pesquisa tem por objetivo tratar das relações entre o tempo, a rotina e a concepção de infância na Educação Infantil. Buscamos referenciais teóricos para fundamentar nossas inquietações frente à maneira como as rotinas estão sendo estruturadas nas instituições. Através dos questionários entregues às professoras de diversas instituições de Educação Infantil, observamos o que é priorizado na elaboração das rotinas, e a partir dessa análise tentamos compreender como a infância é considerada pelas instituições: se valorizam ou não o brincar, se a rotina é vista somente com aquela que transmite segurança às crianças, ou aquela que possibilita diferentes experiências para o desenvolvimento das mesmas. Analisamos também o papel do adulto nesse processo, se ele acontece a partir do adulto centrismo ou da construção coletiva, respeitando as subjetividades da criança ou do grupo. O tempo como construção social foi analisado, e apresentado como um meio de coerção social, que interfere diretamente nas instituições escolares, e a partir desta forma de controle surgem as rotinas que norteiam a elaboração dos planejamentos.Abstract : This research aims to analyze the relationship among time, routine and the concept of childhood in Childhood Education. We looked for theoretical referential to base our concerns on the way routines are structured at learning institutions. By handling questionnaires to the teachers of several childhood education institutions, we observed what is deemed priority when stablishing the routines, and based on that analysis we tried to understand how childhood is assessed by schools. Whether they value playing or not,whether the routine is only conceived as a way to give children safety or rather a way to make many experiences possible to them. We have also assessed the role of adults insuch process, whether it develops from an adult centric perspective or rather by collective construction, respecting the child and the group subjectivities. Time as a social convenience was analyzed, and presented as a social coercion medium, which interferes directly in educational institutions, thus from such controlling form arise the routines that guide the development of planning

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