Sexual functioning, quality of life and metabolic control in patients with Diabetes Type 1 and Type 2

Abstract

Objetivo: Avaliar a relação e as diferenças no funcionamento sexual, controlo metabólico, e qualidade de vida, em pacientes com diabetes Tipo 1 e Tipo 2. Método: Participaram 116 pacientes com diabetes que preencheram os instrumentos: Funcionamento Sexual Feminino, Índice Internacional de Função Eréctil, Questionário de Adesão na Diabetes e Qualidade de Vida na Diabetes. O controlo metabólico foi avaliado através do valor da hemoglobina glicosilada (HbA1c). Resultados: Na diabetes Tipo 1, o bom funcionamento sexual, nas mulheres, encontrou-se associado a melhor controlo metabólico e esta relação não se verificou nos homens. Na diabetes Tipo 2, maior impacto do tratamento associou-se a menor desejo sexual nos homens. Nas mulheres, mais preocupação com a diabetes relacionou-se com vaginismo. Os pacientes Tipo 1 percepcionaram menor qualidade de vida e mais preocupações com a doença que os pacientes Tipo 2 e apresentaram melhor funcionamento sexual que os do Tipo 2, independentemente do sexo. Conclusão: Este estudo mostra a importância do funcionamento sexual como área de intervenção na diabetes, dado a sua influência no controlo metabólico e na qualidade de vida. Assim, os programas educacionais na diabetes devem incluir a avaliação do funcionamento sexual, e os médicos devem considerá-lo quando avaliam os seus pacientes diabéticos.Introduction: To assess the relation between sexual functioning, metabolic control and quality of life in Type 1 and Type 2 diabetes patients. Method: 116 patients with diabetes participated in the study and answered the instruments: Female Sexual Functioning, International Index of Erectile Function, and Diabetes Quality of Life. Glycemic control was assessed by the value of glycosilated hemoglobin value (HbA1c). Results: For type 1 diabetes, sexual functioning, in women, was associated with better metabolic control and this relation did not occur in men. For type 2 diabetes, the greater impact of treatment was associated with low sexual desire in men. In women, more concern with diabetes was related with vaginismus. Type 1 patients showed lower quality of life and more concerns about the disease than type 2 patients and revealed better sexual functioning than type 2 patients, regardless of gender. Conclusion: This study shows the importance of sexual functioning as an important intervention area, in diabetes, given its implication on quality of life and metabolic control. Therefore, intervention programs need to include an assessment of sexual functioning and health professionals should take sexual functioning in consideration when they asses patients with diabete

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