Universidade Estadual do Oeste do Parana - UNIOESTE
Abstract
This article discusses the historic/conceptual outlines that have allowed the emersion of editorial projects of literary collections, mainly the ones we have defined as series and thematic. In order to do so, after outlining the field trajectories of the two formats, in the sequence of discussions we will confront one another, in order to evaluate their affinities and discrepancies. We can see that the collections stipulate a field of discourse, whose editors select and rank into volumes those works which are considered legitimate representatives of a theme totality to be read. Stipulating the concept of fragmentation as a defining characteristic of collections, we believe that literary criticism, centered around the analysis of literary works released in volumes, should take into consideration the editorial tools that constitute the aesthetics of interruption.O artigo discute os traçados histórico-conceituais que fizeram emergir os projetos editoriais das coleções literárias, principalmente as que definimos como seriadas e temáticas. Para tal, após traçarmos as trajetórias de campo desses dois formatos, na sequência das discussões levaremos ambos ao confronto, para assim avaliarmos suas afinidades e discrepâncias. Vemos que as coletâneas estipulam um campo discursivo, cujos editores selecionam e hierarquizam em volumes aquelas obras que consideram legítimas representantes de uma totalidade temática a ser lida. Defendendo o conceito de fragmentação como a característica definidora das coleções, cremos que uma crítica literária, centrada na análise das obras lançadas em volumes, deverá levar em conta os dispositivos editoriais que constituem uma “estética da interrupção”