Introduction: Strongyloidiasis is an endemic parasitosis in Brazil and in whole world, caused by Strongyloides stercoralis, which stands out for its ability to cause autoinfection in the host, which can lead to serious conditions in situations of immunosuppression. Currently, medicine has a limited therapeutic arsenal for this condition. Objective: To describe the recommendations, new possibilities and efficiency of the most current treatments for strongyloidiasis. Method: This is an integrative literature review, using the PUBMED, Virtual Health Library and SciELO databases, of publications from the last 5 years and with a high level of evidence. Results: After applying the eligibility criteria, 10 studies were selected to be analyzed qualitatively. Discussion: The standard treatment for strongyloidiasis remains oral ivermectin, reserving albendazole and thiabendazole as second-line therapy. Strongyloidiasis screening and treatment is recommended for all patients requiring immunosuppressive therapy, including corticosteroid therapy for COVID-19 or use of methotrexate. Although not recommended for children weighing less than 15 kg due to lack of safety studies, ivermectin has already been used in this population in certain situations, without major adverse effects. It is even recommended, in a diluted form, by the French Medicines Regulatory Agency, for younger children. Moxidectin is being studied as a possible alternative to ivermectin because it mainly offers some pharmacokinetic advantages. In hyperinfection syndrome, a veterinary formulation of subcutaneous ivermectin has been used in patients who cannot tolerate the oral route. Conclusion: Discreet advances have been made regarding pharmacological therapy for strongyloidiasis. Among the main demands, the urgency of clinical studies that test parenteral ivermectin and its safety in children below 15 kg stands out.Introdução: A estrongiloidíase é uma parasitose endêmica no Brasil e em boa parte do mundo, causada pelo Strongyloides stercoralis, que se destaca por sua propriedade de causar autoinfecção no hospedeiro, podendo levar a quadros graves em situações de imunossupressão. Atualmente, a medicina dispõe de arsenal terapêutico limitado para esta infecção. Objetivo: Descrever as recomendações, novas possibilidades e a eficiência dos tratamentos farmacológicos mais atuais para estrongiloidíase. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizando as bases de dados PUBMED, Biblioteca Virtual de Saúde e SciELO, de publicações dos últimos 5 anos e com alto nível de evidência. Resultados: Após aplicação dos critérios de elegibilidade, 10 estudos foram selecionados para serem analisados de forma qualitativa. Discussão: O tratamento padrão para estrongiloidíase permanece sendo a ivermectina por via oral, reservando-se o albendazol e tiabendazol como terapia de segunda linha. O rastreio e tratamento da estrongiloidíase a todos os pacientes que necessitem de terapia imunossupressora é recomendado, incluindo corticoterapia para COVID-19 ou uso de metotrexato. Embora não seja recomendada para crianças com menos de 15 kg por falta de estudos de segurança, a ivermectina já foi utilizada neste público em certas situações, sem grandes efeitos adversos. Inclusive, sendo recomendada, de forma diluída, pela Agência Reguladora Francesa de Medicamentos, para crianças menores. A moxidectina está sendo estudada como uma possível alternativa à ivermectina principalmente por oferecer algumas vantagens farmacocinéticas. Na síndrome de hiperinfecção, uma formulação veterinária de ivermectina subcutânea tem sido utilizada em pacientes que não suportam a via oral. Conclusão: Discretos avanços foram realizados a respeito da terapia farmacológica para estrongiloidíase. Dentre as principais demandas, destaca-se a urgência de estudos clínicos que testem a ivermectina por via parenteral e sua segurança em crianças abaixo dos 15 kg