The advances of digital dentistry in forensic practice: virtopsy as Forensic Dentistry technique for human identification

Abstract

A necropsia é uma técnica que tem como principal objetivo estabelecer a causa da morte. No entanto, esse procedimento é invasivo e pode afetar emocionalmente os familiares e as pessoas próximas do ente querido. Visando uma necropsia minimamente invasiva e um mapeamento digital da parte interna de um cadáver, foi criado o projeto virtópsia, no ano de 2000, na Suíça, o qual preconiza a utilização de exames de imagens na medicina forense, principalmente os obtidos por meio de tomografia computadorizada e ressonância magnética. O objetivo dessa revisão de literatura foi elucidar como a virtópsia pode ser útil para a identificação humana em odontologia legal, além de discorrer sobre as principais vantagens e desvantagens da técnica. Realizou-se uma busca de artigos científicos nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SciELO e Lilacs, entre os anos de 2000 e 2021, utilizando os descritores “Tomografia Computadorizada por Raios X”, “Ressonância Magnética”, “Necrópsia” e “Odontologia Legal” nos idiomas português, inglês e espanhol. Para uma ampla abordagem dos artigos, operadores booleanos “AND” e “OR” foram utilizados. A virtópsia tem diversas indicações, as quais incluem, por exemplo, o processo de identificação humana por meio dos arcos dentais. Além disso, a virtópsia tem como vantagens não ser invasiva como a necropsia convencional, manutenção das informações relacionadas ao cadáver, diminuição do tempo de investigação, além de possibilitar uma ampla comparação ante mortem e post mortem. Contudo, a principal desvantagem da técnica ainda consiste no alto custo e na falta de profissionais treinados. É possível concluir que a virtópsia é uma ferramenta útil, sobretudo no processo de identificação humana em odontologia legal, apresentando vantagens quando comparada à necropsia convencional.An autopsy is a technique used mainly to establish the cause of death. However, this procedure is invasive and can emotionally affect family members and friends of the deceased. Aiming at a minimally invasive autopsy and a digital mapping of the inside of a corpse, the virtopsy project was created in 2000, in Switzerland. It advocates the use of imaging exams in forensic medicine, especially those obtained through computed tomography and magnetic resonance imaging. This literature review aimed to elucidate how virtopsy can be useful for human identification in forensic dentistry and to discuss the main advantages and disadvantages of the technique. A search for scientific articles was conducted in the PubMed/MEDLINE, SciELO and Lilacs databases, between the years 2000 and 2021, using the keywords “X-Ray Computed Tomography”, “Magnetic Resonance Imaging”, “Necropsy” and “Forensic Dentistry” in Portuguese, English,and Spanish. For a broad approach to the articles, Boolean operators “AND” and “OR” were used. Virtopsy has several indications, which include, for example, human identification through dental arches. In addition, the advantages of virtopsyare that, unlike conventional necropsy, it is non-invasive, cadaver information is retained, investigation time is reduced, and a broad ante-mortem and post-mortem comparison is possible. Its main disadvantage is still the high costs and lack oftrained professionals. It is possible to conclude that virtopsy is a useful tool, especially in the process of human identification in Forensic Dentistry, presenting advantages when compared to conventional autopsy

    Similar works