Markets have become more and more competitive. To cope with the daily challenges of organisations and the permanent and rapid transformation, organisations seek to achieve a threshold of excellence that not only increases their levels of quality and performance but also providessustainable results. Currently, there are numerous excellence models, including the EFQM Model and the Shingo Model. The EFQM model was created in Europe and is widely used in this continent, namely in Portugal, to the detriment of the Shingo model. In turn, this dissertation aims to analyse the criteria and assumptions on which the models were built, concluding on what potentially best fits the Portuguese context. Another focus of this dissertation is to investigate how the models are embedded and promote the three pillars of sustainability in organisations. In order to answer these research questions, a literature review was conducted on the topics. A total of 143 articles, mainly from the Web of Science platform, were analysed, from 27 November 2022 to 30 December 2022, following the PRISMA Methodology. Also, a bibliometric co-occurrence network was created to understand the link between the topics, using the VOSViewer software for the purpose. From the results obtained from the literature review, it was possible to conclude that effectively the new version of the EFQM Model and the Shingo Model guide organisations towards achieving sustainable economic, social, and environmental results. Also, a Conceptual Model for Excellence in Business Towards Sustainability is proposed, based on the relationship between the models in the study, their relationships with sustainability, and supporting core concepts that enable to promote the Environmental Policy for sustainable development with Stakeholder Engagement. In order to assess the Propensity of Portuguese organisations to implement whether the Shingo or the EFQM Models, analysing which one fits the most the reality of Portugal, a conceptual model was proposed. To test the hypotheses operationalised in the model, a survey was planned and therefore sent to the 37730 Portuguese organisations. The data was collected for 6 weeks, from 15 June 2023 to 24 July 2023, in which it was possible to obtain 789 answers, a number above the minimum level required with a confidence level of 95%. From the initial sample, a total of 731 responses were considered valid and consequently, the data extracted from them was treated and analysed, in order to draw the respective conclusions concerning the previously mentioned objectives, using a Structural Equation Modelling (SEM) approach. Results from the hypothesis testing indicate that Portuguese organisations have the Propensity to implement the Shingo Model. Furthermore, these organisations that show great Propensity for the Shingo Model revealed to be positively related to six important pillars of organisational maturity: strategic alignment, stakeholders’ management, culture, internal processes, and use of technology. Also, it was concluded that the Propensity to implement the Shingo Model is positively related to environmental, operational, and social performance, thus indicating the right path of Portuguese organisations towards excellence and the implementation of the Shingo Model.Os mercados têm-se tornado cada vez mais competitivos. Para fazer face aos desafios diários das organizações e à permanente e rápida transformação, as organizações procuram atingir um patamar de excelência que não só aumente os seus níveis de qualidade e desempenho, como também proporcione resultados sustentáveis. Atualmente, existem inúmeros modelos de excelência, entre os quais o Modelo EFQM e o Modelo Shingo. O modelo EFQM foi criado na Europa e é amplamente utilizado neste continente, nomeadamente em Portugal, em detrimento do modelo Shingo. Por sua vez, esta dissertação tem como objetivo analisar os critérios e pressupostos sobre os quais os modelos foram construídos, concluindo sobre o que potencialmente melhor se adequa ao contexto português. Outro foco desta dissertação é investigar como os modelos são incorporados e promovem os três pilares da sustentabilidade nas organizações. Para responder a estas questões de investigação, foi efetuada uma revisão da literatura sobre os temas em questão. Foram assim analisados 143 artigos, principalmente da plataforma Web of Science, no período de 27 de novembro de 2022 a 30 de dezembro de 2022, seguindo a Metodologia PRISMA. Foi ainda criada uma rede de coocorrência bibliométrica para compreender a ligação entre os temas, utilizando para o efeito o software VOSViewer. A partir dos resultados obtidos da revisão da literatura foi possível concluir que, efetivamente, a nova versão do Modelo EFQM e do Modelo Shingo orientam as organizações para a obtenção de resultados económicos, sociais e ambientais sustentáveis. É ainda proposto um Modelo Conceptual de Excelência Empresarial para a Sustentabilidade, baseado na relação entre os modelos em estudo, nas suas relações com a sustentabilidade e nos conceitos centrais de suporte que permitem promover a Política Ambiental para o desenvolvimento sustentável com o Envolvimento das Partes Interessadas. Com o objetivo de avaliar a propensão das organizações portuguesas para implementarem o Modelo Shingo ou o Modelo EFQM, analisando qual deles se adequa melhor à realidade portuguesa, foi proposto um modelo conceptual. Para testar as hipóteses operacionalizadas no modelo, foi planeado e enviado um inquérito a 37730 organizações portuguesas. Os dados foram recolhidos durante 6 semanas, de 15 de junho de 2023 a 24 de julho de 2023, em que foi possível obter 789 respostas, um número acima do nível mínimo exigido, com um nível de confiança de 95%. Da amostra inicial, um total de 731 respostas foram consideradas válidas e, consequentemente, os dados extraídos das mesmas foram tratados e analisados, de forma a extrair as respetivas conclusões relativamente aos objetivos anteriormente mencionados, utilizando uma abordagem por Modelação de Equações Estruturais (MEE). Os resultados do teste de hipóteses indicam que as organizações portuguesas têm maior Propensão para implementar o Modelo Shingo. Para além disso, estas organizações que apresentam maior Propensão para o Modelo Shingo revelam estar positivamente relacionadas com seis importantes pilares da maturidade organizacional: alinhamento estratégico, gestão de stakeholders, cultura, processos internos e utilização de tecnologia. Concluiu-se ainda que que a Propensão para a implementação do Modelo Shingo está positivamente relacionada com o desempenho ambiental, operacional e social, indicando assim o caminho favorável das organizações portuguesas em direção à excelência e à implementação do Modelo Shingo
