A docência masculina no campo da educação infantil é considerada um recorte dentro da categoria profissional, cuja predominância é hegemonicamente feminina. Por representarem uma diversidade em seus contextos laborais, os homens que se dedicam a esta práxis encontram frequentemente barreiras das mais diversas naturezas. Este artigo teve como escopo dissertar sobre o estigma que esses professores vivenciam/enfrentam a partir da articulação de estudos que atravessam as temáticas das masculinidades, dos dispositivos de gênero e das relações subjetivas diante das representações do poder, do saber e das construções discursivas. Resultou-se que, o “preconceito” acompanha os micro e macro contextos das vivências do pedagogo, que está relacionado as problemáticas da divisão sexual do trabalho, do estereótipo da mulher como cuidadora e do homem como um perigo cuja masculinidade é questionada ao trabalhar na educação infantil