Grupos de resposta de plantas de florestas deciduais e semidecídua baseados em taxas dinâmicas: avaliando impactos impostos por barragens

Abstract

The functional plant response groups can be useful to comprehend vegetation's reaction to an impact. The responses of tree species in seasonal forests under the influence of artificial damming were evaluated considering the hypothesis that deciduous forests may have more response groups due to their possession of species with higher tolerance to water deficit during the dry season than semi-deciduous forests, as it is an environment with greater water deficit during the dry season and possesses more species specialized in dry conditions. The hypothesis states that (1) increased water availability can hinder the maintenance and establishment of species adapted to dry environments, as they exhibit high tolerance to water deficit during dry seasons, and (2) deciduous forests will have more response groups with high demographic rates (recruitment, mortality, decrement, and increment) due to more dramatic changes in soil moisture. Response groups were detected by comparing dynamic rates of tree species near and far from the artificial lake's shore using Euclidean distance between species' dynamic rates and the Ward method. Few groups were formed away from the dams, and many groups emerged after the impact in both forests, indicating that changes resulting from damming were more prominent near the dam. More negative responses and groups affected by damming were formed in deciduous forests compared to semi-deciduous forests. Predicting the stabilization of these forests remains uncertain, necessitating long-term monitoring for obtaining robust data and additional explanationsOs grupos de resposta funcional das plantas podem ser úteis para compreender a reação da vegetação a um impacto. As respostas de espécies arbóreas em florestas sazonais sob a influência de represamento artificial foram avaliadas considerando a hipótese de que florestas decíduas podem ter mais grupos de resposta devido a possuírem espécies com maior tolerância ao déficit hídrico na estação seca do que florestas semidecíduas, por ser um ambiente com maior déficit hídrico durante a estação seca e possuir mais espécies especializadas em condições secas. A hipótese afirma que (1) o aumento da disponibilidade hídrica pode dificultar a manutenção e o estabelecimento de espécies adaptadas a ambientes secos, pois apresentam alta tolerância ao déficit hídrico nas estações secas, e (2) a floresta decídua terá mais grupos de resposta com altas taxas demográficas (recrutamento, mortalidade, decréscimo e incremento), devido às mudanças mais drásticas na umidade do solo. Grupos de resposta foram detectados comparando as taxas dinâmicas de espécies arbóreas próximas e distantes da margem artificial do lago usando a distância euclidiana entre as taxas dinâmicas das espécies e o método de Ward. Poucos grupos foram formados longe das barragens e muitos grupos após o impacto, em ambas as florestas, demonstrando que as mudanças resultantes do represamento foram mais proeminentes nas proximidades da barragem. Mais respostas negativas e grupos afetados pelo represamento foram formados na floresta decídua em comparação com a floresta semidecídua. Prever a estabilização dessas florestas permanece incerto, exigindo monitoramento de longo prazo para obter dados robustos e explicações adicionais

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