Em defesa de parentalidades transmasculinas: Uma crítica transviada ao [cis]feminismo

Abstract

Almejamos, neste ensaio, desenvolver uma crítica a movimentos feministas e a estudos de gênero que, em suas elaborações sobre direitos sexuais e reprodutivos, não abarcam as demandas das transmasculinidades e/ou não reconhecem a existência de pessoas transmasculinas em sua ampla diversidade. Ao termos nossas demandas e sugestões ignoradas no seio tanto de instituições de ensino – responsáveis por produzir um saber considerado científico – como de movimentos sociais feministas, observamos algo comum às vivências transmasculinas: o apagamento de nossas narrativas e o irreconhecimento de nossas existências. É objetivo deste ensaio, então, apontar para esses processos no que tange à gravidez, direitos reprodutivos e parentalidades nas transmasculinidades

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