Dall Cortivo, Paulo Roberto

Lanna Filho, Roberto

Mafia, Reginaldo Gonçalves

Moreira, Thainá Fogliatto

Shuh, Giovanna Cerbaro

Zarpelon, Talyta Galafassi

Zauza, Edival Ângelo Valverde

Portuguese

Lume 5.8

Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Microbiologia Aplicada / VI Encontro Latinoamericanode Microbiologia AplicadaMemorias del XIV Simposio Brasileño de Microbiología Aplicada / VI EncuentroLatinoamericano de Microbiología AplicadaSobrevivência de Erwinia psidii em filoplano de capim-braquiária (Brachiaria decumbens)Paulo Roberto Dall Cortivo1, Thainá Fogliatto Moreira1, Giovanna Cerbaro1, Roberto LannaFilho1,Talyta GalafassI Zarpelon2, Edival Ângelo Valverde Zauza2, Reginaldo Gonçalves Mafia2(paulodallcortivo@gmail.com)1 – Laboratório de Bacteriologia Vegetal e Biocontrole, Departamento de Fitossanidade –Universidade Federal do Rio Grande do Sul.2 – Sanidade e Proteção Florestal- Suzano Papel e Celulose.Erwinia psidii é uma fitobactéria necrogênica capaz de causar a seca-de-ponteiros em eucaliptosob condições de viveiro ou floresta plantada. Embora a fitobactéria possa causar prejuízosestimados em até 30%, a investigação sobre a sobrevivência do patógeno bacteriano em filoplanode plantas daninhas ainda é desconhecido. Plantas daninhas pode ser um reservatório importantepara a fitobactéria, servido como fonte de inóculo primário às infecções em floresta plantada.Neste sentido, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a sobrevivência da E. psidii sobre ofiloplano de capim-braquiária (Brachiaria decumbens), o qual é uma planta daninha comum emflorestas de eucalipto. Uma suspensão de células ((≅ 108 UFC/mL) de E. psidii CR01R (resistenteà rifampicina) foi pulverizada sobre plantas de capim-braquiária, até o ponto de escorrimento. Asplantas foram mantidas sob casa-de-vegetação em condições de temperatura ambiente (variandoentre 17 a 26 °C). Para estimar a população bacteriana no filoplano, uma amostra de 0,5 gramade folhas foi imersa em 10 mL de PBS (0.1 M; pH 7,0) e submetida ao ultrassom por 1 minuto.Após, o extrato foi diluído (fator ꞊ 1:106) e espalhado (0,1 mL) sobre meio 523, suplementado comrifampicina (50 μg/mL) em placas de Petri em triplicatas. As placas foram incubadas a 28 oC por24-48 h e, quando do surgimento das colônias, foi realizada a contagem da população bacteriana.Na primeira amostragem, 3 horas após a pulverização (após a superfície foliar estar seca), acontagem da população bacteriana esteve entre 105 e 106 UFC/g de folha. Na segundaamostragem, após 7 dias da inoculação, a população bacteriana estava entre 101 e 102 UFC/g defolha. O que mostrou um declínio populacional acentuado, em relação à primeira amostragem. Apartir da terceira amostragem (14 dias após a inoculação), a presença da E. psidii não foi maisdetectada sobre o filoplano da daninha. Isto demonstra que a fitobactéria foi capaz de persistirsobre a superfície do capim-braquiária por um período de 14 dias. Este resultado demonstra queo capim-braquiária não fornece um bom abrigo para o estabelecimento e sobrevivência dafitobactéria em filoplano.Palavras-chave: Fitossanidade, Planta Daninha, Doença do Eucalipto.Porto Alegre, 23 a 25 de novembro de 2022, ISSN 2237-1672 AG013

Sobrevivência de Erwinia psidii em filoplano de capim-braquiária (Brachiaria decumbens)

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