Este artigo visa fazer uma reflexão sobre como a difusão arquivística pode auxiliar na efetivação dos arquivos enquanto lugares de memória. Problematiza esta visão, uma vez que ressalta a importância dos arquivos como espaços para disseminação de informações e memória. Da mesma forma, contri- bui para as pesquisas em torno da difusão arquivística, propondo uma análise sobre a importância desta função no processo de efetivação dos arquivos como espaços com duplo papel de lugar de informação e de memória coletiva e individual. A metodologia utilizada é qualitativa com uma pes- quisa bibliográfica, que utilizou como fontes de informação livros e artigos sobre o tema. Observou- se que os lugares de memória não são impostos, são construídos a partir de uma identificação das pessoas com o lugar, já que a afirmação de uma identidade e o sentimento de identificação e perten- cimento com um lugar são basilares para a efetivação de um lugar como de memória. Entende-se que a aura simbólica necessária para efetivação dos arquivos como lugares de memória, perpassa o tratamento adequado do acervo custodiado nas instituições. Quanto às conclusões, percebe-se nos arquivos todas as ferramentas para que estes sejam eleitos como lugares de memória. No entanto, compreende-se que a difusão é condição de possibilidade necessária e fundamental no processo de efetivação dos arquivos como lugares de memória.This article aims to reflect on how archival diffusion can help to make archives effective as places of memory. It problematizes this view, since it emphasizes the importance of archives as spaces for the dissemination of information and memory. Likewise, it contributes to research on archival diffusion, proposing an analysis of the importance of this function in the process of making archives effective as spaces with a dual role as a place of information and collective and individual memory. The method- ology used is qualitative with bibliographical research that used as sources of information books and articles on the subject. It was observed that places of memory are not imposed, they are built from an identification of people with the place, since the affirmation of an identity and the feeling of identifi- cation and belonging to a place are fundamental for the realization of a place. as from memory. It is understood that the symbolic aura necessary for the realization of the archives as places of memory, permeates the proper treatment of the collection held in the institutions. As for the conclusions, one can see in the archives all the tools for them to be elected as places of memory. However, it is under- stood that diffusion is a necessary and fundamental condition of possibility in the process of making archives effective as places of memory
