Bandeira, Leonardo Salvador

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2022: SIC - XXXIV SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2022Local Campus Centro - UFRGSTítulo Observatório do trabalho e das políticas sociais para oinfantojuvenil: (re)conhecendo as situações de trabalho decrianças e adolescentes e a rede de proteção em umamicrorregião do conselho tutelar de Porto Alegre (2021-2023)Autor LEONARDO SALVADOR BANDEIRAOrientador LAURA SOUZA FONSECAA pandemia da Covid-19 agravou a crise do capital e aprofundou a (des)proteção de crianças e adolescentes periféricas, em particular no que refere a exploração do trabalho infantojuvenil, o que justifica a continuidade da pesquisa ora apresentada, iniciada em 2021.  Objetivando apreender os movimentos nas situações de trabalho infantojuvenil mapeadas em 2019, em encontros (presenciais e virtuais) a partir dos relatos das trabalhadoras das três microrredes que compõem a microrregião 5. Metodologicamente, assentado na indissociabilidade, o GTFH busca tensionar e entender de que forma, e em que condições, a proteção social avança na garantia de direitos a crianças e adolescentes, principalmente nos casos de trabalho explorado.  Atualizamos o mapa da produção acadêmica discente no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES para dialogar com os nossos achados de campo: adicionamos 2021 e 2020 quando levantamos 21 produções relacionadas ao trabalho infantojuvenil – no campo, doméstico, em feiras, na mendicância, enfrentamento ao trabalho infantojuvenil, saúde do trabalhador e trabalho infantojuvenil e formação. Como considerações deste tempo da pesquisa, para seguirmos estudando e atentas (os) na entrevista coletiva que faremos, pontuamos: (a) exceto o trabalho no campo,  as demais formas compõem os relatos em nosso DC desde 2019, com destaque à mendicância e à saúde mental da criança e do adolescente em trabalho explorado; (b) indícios de aumento do trabalho no tráfico, considerada uma das piores formas de trabalho infantojuvenil, compondo a lista TIP/OIT; (c) a culpabilização das mães; (d) tensão entre o conselho tutelar e os serviços de proteção; (e) uma nova tendência de deslocamento e revezamento de adolescentes, entendida como uma “circulação itinerante”; e (f) a posição dos adolescentes abordados que citam o mesmo endereço e/ou modificam até o seu nome, indicando uma possível estratégia de ocultamento de quem fornece os produtos para venda ou mesmo defesa da gurizada envolvida. 

Observatório do trabalho e das políticas sociais para o infantojuvenil: (re)conhecendo as situações de trabalho de crianças e adolescentes e a rede de proteção em uma microrregião do conselho tutelar de Porto Alegre (2021-2023)

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/261653/1/Resumo_78100.pdf

Observatório do trabalho e das políticas sociais para o infantojuvenil: (re)conhecendo as situações de trabalho de crianças e adolescentes e a rede de proteção em uma microrregião do conselho tutelar de Porto Alegre (2021-2023)

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