Benetti, Fernando

Borelli, Wyllians José Vendramini

Costa, Jaderson Costa da

Ferro, Zaquer Suzana Munhoz Costa

Heldt, Fágner Henrique

Izquierdo, Ivan Antonio

Machado, Denise Cantarelli

Salamoni, Simone Denise

Silva, Daniele Vieira da

Portuguese

Lume 5.8

 95  Anais - IV Simpósio de Atualização em Fisiologia do Sistema Nervoso e IV Mostra de Projetos em Fisiologia  CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA PROTEGEM A POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO E A MEMORIA ESPACIAL EM RATOS  Zaquer S. M. Costa-Ferroa, Daniele Vieira da Silvaa, Wyllians Vendramini Borellia, Simone Denise Salamonia, Fagner Henrique Heldb, Fernando Benettia,c, Denise Cantareli Machadob, Ivan Izquierdoa,  Jaderson Costa daCostaa  a Instituto do Cérebro (InsCer), PUCRS, Brasil b Laboratório de Biologia Celular e Molecular, Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS, Brasil c Departamento de Fisiologia, UFRGS, Brasil   Daniele.vieira@acad.pucrs.br  Introdução: A injeção de pilocarpina induz o status epilepticus (SE) em ratos, mimetizando a epilepsia do lobo temporal em humanos. O SE pode afetar a estrutura e a função neuronal, levando a morte celular, alterações cognitivas e a epilepsia crônica. Objetivo: Avaliar efeito das células mononucleares da medula óssea (CMMO) na indução da potenciação de longa duração (LTP) e na memória espacial em ratos com SE. Métodos: 115 ratos Wistar (55-60 dias) foram tratados com metilescopolamina (1mg/kg; i.p.), trinta minutos após, foi realizada uma injeção de pilocarpina (260mg/kg; i.p.). As crises foram cessadas com Diazepam (10mg/kg; i.p.) 1h após o início do SE. Os animais foram subdivididos em 2 grupos: (1) SE transplantados com as CMMO (SE-CMMO) e (2) somente submetidos ao SE (SE). Os dados foram comparados com um grupo controle (ratos não submetidos ao SE). Após 1, 3 e 10 dias, os animais foram sacrificados e o hipocampo foi separado para análise eletrofisiológica.  Após 10 dias foi avaliado a memória espacial labirinto aquático de Morris (LAM), seguindo o protocolo de 1 dias de treino (16 sessões) com a plataforma fixa e invisível. Os grupos foram comparados utilizando análise de variância (ANOVA) seguido do teste de Tukey post-hoc. Resultados: A indução da LTP foi superior no grupo SE comparado com o grupo controle (p<0,0001) no dia 1, no entanto não houve indução da LTP nos dias 3 e 10. No grupo SE-CMMO somente ocorreu indução da LTP no dia dez e de amplitude semelhante aos do grupo controles. O tratamento com as CMMO reduziu significativamente o tempo que o animal leva para encontrar a plataforma submersa no teste do labirinto aquático de Morris quando comparado grupo  96  Anais - IV Simpósio de Atualização em Fisiologia do Sistema Nervoso e IV Mostra de Projetos em Fisiologia  SE (p<0,0001). Conclusão: As CMMO protegem o hipocampo dos ratos submetidos ao SE, permitindo a indução da LTP e o aprendizado espacial. 

Células da medula óssea protegem a potenciação de longa duração e a memoria espacial em ratos

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163389/1/001024185.pdf

Células da medula óssea protegem a potenciação de longa duração e a memoria espacial em ratos

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8