Chaves, Marcia Lorena Fagundes

Dalpizol, Liliane

Massochini, Graziela Santos

Silva, Edla Silva da

Portuguese

Lume 5.8

33ª SEMANA CIENTÍFICADOHOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTOALEGRE  Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)          235/236 32486 O DESEMPENHO COGNITIVO E MOTOR APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO: TROMBOLISADOS VERSUS NÃO TROMBOLISADOS. Graziela Santos Massochini, Edla Silva da Silva, Liliane Dalpizol. Orientador: Marcia Lorena Fagundes Chaves  Introdução: No Brasil, a doença cerebrovascular (DCV) está entre as primeiras causas de mortalidade e está associada elevada morbidade. Aproximadamente um terço dos pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) desenvolve demência o que aumenta expressivamente a dependência funcional. Objetivo: Comparar o desempenho cognitivo e motor de pacientes pós AVE isquêmico agudo submetidos ou não a terapia trombolítica em um período de 6 meses. Método: Pacientes com diagnóstico de acidente vascular encefálico isquêmico agudo submetidos a terapia trombolítica ou não, atendidos pelo serviço de neurologia na emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Por contato telefônico foram excluídos pacientes que relataram prejuízo cognitivo e/ou depressão prévios ao ictus. Foram realizadas duas avaliações ao longo de 6 meses sendo a primeira entre 30 e 90 dias após o evento isquêmico. Para a avaliação cognitiva foram utilizados os testes Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Clinical Dementia Rating (CDR), teste do relógio, teste de fluência verbal fonêmica (FAS) e semântica (animal) e a IADL. O inventário de Beck foi utilizado para avaliação de presença de depressão e as escalas ADL e FulgMeyer para condições físico-funcionais. Resultados: Um total de 90 pacientes foi incluído no estudo sendo 63 não trombolisados (Grupo 1) e 27 trombolisados (Grupo 2). A idade média do Grupo 1 foi de 65,5±10,8 e do Grupo 2 de 66,2±11,0. As variáveis sexo, escolaridade,  nível  sócio  econômico,  estado  civil  e  lateralidade  não  apresentaram  diferença  estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,637, p=0,509, p=0,762, p=0,224 e p=0,999) respectivamente. Ao comparar os grupos na avaliação basal verificou-se que o MEEM, a fluência verbal fonêmica, o ADL, a Fulg-Meyer e o Inventário de Beck apresentaram diferença estatisticamente significativa (p=0,017, p=0,013, p=0,024, p=0,021 e p=0,008) respectivamente. Após 6 meses de acompanhamento as variáveis MEEM e IADL apresentaram diferença estatisticamente significativa (p=0,01 e p=0,019). A análise de variância para os testes MEEM, fluência verbal fonêmica e Fulg-Meyer não apresentaram diferença significativa (p=0,395, p=0,062, p=0,310) respectivamente. Conclusão: Pacientes trombolisados tem maior comprometimento cognitivo e motor entretanto, a terapia trombolítica demonstrou ter influência positiva sobre os aspectos cognitivos e físico-funcionais de pacientes pós AVE isquêmico agudo. Número de aprovação do projeto: 1003-36. Comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.  

O desempenho cognitivo e motor após acidente vascular encefálico isquêmico : trombolisados versus não trombolisados

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O desempenho cognitivo e motor após acidente vascular encefálico isquêmico : trombolisados versus não trombolisados

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