Objective: to create a mathematical ratio indicator between outpatient and inpatient care in mental health in the SUS. Methodology: a quantitative approach of secondary data from DATASUS (SIH/SUS and SIA/SUS) of residents in the Metropolitan Region of Porto Alegre – RS in the 2015-2017 period was used. Results: there was a ratio of 12.9 outpatient visits (from 0.2 to 1,248.2/10,000 inhabitants/year) per hospitalization (from 4.9 to 77.1/10,000 inhabitants/year) in mental health for all residents in the territory studied and a mean of 17.1 (95% CI: 10.5-23.7) considering by municipality (range from 0.0 to 82.3). The ratio was higher for females (14.4) when compared to males (11.8) in 22%. There is a bimodal distribution with higher ratios between outpatient and inpatient care in the age groups of 0-19 (20.0) and 45-59 (17.3) years old. Conclusion: the DATASUS data showed significant disparity in results, but they can contribute to a better organization and management of the Psychosocial Care Network in the SUS. There is a need for greater care and surveillance when correcting the information provided by the municipalities. In this sense, the ratio that was created may come to represent an indicator of information quality.Objetivo: construir um indicador de razão matemática entre os atendimentos ambulatoriais e hospitalares em saúde mental no SUS. Metodologia: foi utilizada uma abordagem quantitativa dos dados secundários do DATASUS (SIH/SUS e SIA/SUS) de residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre – RS no período 2015-2017. Resultados: obteve-se uma razão de 12,9 atendimentos ambulatoriais (0,2 a 1248,2/10 mil hab./ano) por hospitalização (4,9 a 77,1/10 mil hab./ano) em saúde mental para todos os residentes no território estudado e média de 17,1 (IC95% 10,5-23,7) considerando por município (amplitude de 0,0 a 82,3). A razão foi maior para o sexo feminino (14,4) em relação ao masculino (11,8) em 22%. Há uma distribuição bimodal com maiores razões entre atendimentos ambulatoriais e hospitalares nas faixas etárias de 0-19 anos (20,0) e 45-59 anos (17,3). Conclusão: os dados do DATASUS evidenciaram grande disparidade nos resultados, mas podem contribuir para melhor organização e gestão da Rede de Atenção Psicossocial no SUS. Há necessidade de maior cuidado e vigilância perante a correção das informações fornecidas pelos municípios. Nesse sentido, a razão construída pode vir a representar um indicador de qualidade da informação.Objetivo: formular un indicador a partir de la razón matemática entre atención ambulatoria y hospitalaria en salud mental en el SUS. Metodología: se utilizó un enfoque cuantitativo para los datos secundarios del DATASUS (SIH/SUS y SIA/SUS) de residentes de la Región Metropolitana de Porto Alegre - RS en el período 2015-2017. Resultados: se obtuvo una razón de 12,9 atenciones ambulatorias (0,2 a 1248,2/10 mil habitantes/año) por hospitalización (4,9 a 77,1/10 mil habitantes/año) en salud mental para todos los residentes en el territorio estudiado y una media de 17,1 (IC 95% 10,5-23,7) por municipio (rango de 0,0 a 82,3). El valor de la razón fue 22% mayor para el sexo femenino (14,4) que para el masculino (11,8). Existe una distribución bimodal con valores mayores de razón entre atención ambulatoria y hospitalaria para las franjas etarias de 0-19 años (20,0) y de 45-59 años (17,3). Conclusión: los datos del DATASUS muestran una gran disparidad en los resultados, pero pueden contribuir a mejorar la organización y gestión de la Red de Atención Psicosocial en el SUS. Es necesario un mayor cuidado y vigilancia para corregir la información proporcionada por los municipios. Por lo tanto, la razón formulada, puede ser un indicador de la calidad de la información
