Alcântara, Celina Nunes de

Aristimunha, Cláudia Porcellis

Borsatto, Simone

Espíndola, Maria Elaine Rodrigues

Lazzarotto, Natália dos Santos

Meinerz, Carla Beatriz

Muratore, Eliane

Pereira, Eráclito

Pires, Claudia Luisa Zeferino

Stein, Marilia Raquel Albornoz

Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato

Portuguese

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2022: IX SALÃO EDUFRGSAno 2022Local Campus Centro - UFRGSTítulo Fazendo Junto: Encontro de Saberes como inovaçãopedagógica no ensino através do princípio comunitaristaAutores CARLA BEATRIZ MEINERZCELINA NUNES DE ALCANTARAMARILIA RAQUEL ALBORNOZ STEINERACLITO PEREIRACLAUDIA PORCELLIS ARISTIMUNHAELIANE MURATORESIMONE BORSATTOCLAUDIA LUISA ZEFERINO PIRESANA LUCIA LIBERATO TETTAMANZYNATÁLIA DOS SANTOS LAZZAROTTOMARIA ELAINE RODRIGUES ESPÍNDOLA ] Título: Fazendo Junto: Encontro de Saberes como Inovação Pedagógica no Ensino através do princípio comunitarista  Resumo: A interdisciplina Encontro de Saberes (ES/UFRGS), construída dentro do Núcleo de Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/UFRGS), foi implementada em 2016 no ensino de graduação e reúne servidores docentes e técnicos de distintos departamentos, desejosos de compartilhar experiências apreendidas na relação com comunidades indígenas, quilombolas, negras, movimentos sociais e populares diversos. O princípio comunitarista inspirado em Nêgo Bispo (2015), mestre quilombola da ES na Universidade Nacional de Brasília, resume-se na expressão escolhida para a exposição virtual realizada junto ao Museu da UFRGS, em 2022 – FAZENDO JUNTO. A ES/UFRGS, ao longo dos últimos cinco anos, desenvolve-se ao congregar mestres e mestras de comunidades dos arredores da Universidade em sua roda de composição, consolidando-se na interação dialógica com os discentes da graduação. Igualmente recebe discentes da pós-graduação como colaboradores. Desdobra-se nas intervenções de mestres polímatas, baseadas em saberes-fazeres biointerativos tradicionais, populares e de matrizes indígenas e negras, desestabilizando simultaneamente os saberes ocidentais-europeus, hegemonicamente tratados como acadêmicos. Tais intervenções produzem diálogos interculturais críticos junto a docentes, estudantes e técnicos, em perspectiva acadêmica decolonial.  Conforma-se uma comunidade de aprendizagem atenta às condições pluriepistêmicas da realidade social brasileira e comprometida com a luta antirracista. A partir de formas de transmissão e partilha de conhecimentos provenientes de paradigmas diversos, postula nos fazeres científicos a valorização das dimensões do corpo, do sensível, da imaginação criadora, da reciprocidade, da espiritualidade e da comunidade, o que afeta os princípios dominantes do cientificismo e rompe o histórico silenciamento ou visibilização perversa de inúmeros de pessoas, comunidades e povos que constituem a excelência do patrimônio de sapiência no Brasil. Desestabiliza o fazer científico pelo princípio da comunidade em contraposição ao princípio do coletivo. Alia-se a esse projeto de Universidade a conquista recente da ampliação da resolução de notório saber (Resolução CEPE 11/2022) para doutoramentos mestres tradicionais e populares.  

Fazendo Junto: Encontro de Saberes como inovação pedagógica no ensino através do princípio comunitarista

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258567/1/EDUFRGS2022_Resumo_78359.pdf

Fazendo Junto: Encontro de Saberes como inovação pedagógica no ensino através do princípio comunitarista

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